Dedé admite limitações, mas define volta aos gramados: ‘Alívio. Vitóri

Dedé substituiu Rodolfo aos 11 minutos do segundo tempo da partida contra o Bahia depois que o titular torceu o tornozelo esquerdo.

Foram 38 minutos. Muito para quem estava havia dois meses sem disputar uma partida. Pouco para uma torcida que sentia saudade de um de seus ídolos. Recuperado de um edema ósseo na perna esquerda que o afastava dos gramados desde 3 de abril, Dedé retornou ao Vasco entrando no segundo tempo da vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, no último domingo. Substituindo Rodolfo, machucado, ele levou ao delírio os torcedores que estiveram no Estádio Pituaçu, em Salvador. Para o zagueiro, mais do que a atuação, valeu a felicidade por finalmente estar de volta.

– Um cara que fica dois meses parado pensa muita coisa. Então, voltar é um alívio, uma vitória para mim – desabafou.

Dedé substituiu Rodolfo aos 11 minutos do segundo tempo da partida contra o Bahia depois que o titular torceu o tornozelo esquerdo. Permaneceu em campo até o apito final do árbitro, aos 49 minutos, e não escondeu o cansaço. Segundo o Mito, como é chamado pelos torcedores, isso faz parte do processo de retorno aos gramados.

– Não tenho como avaliar minha atuação, mas consegui corresponder um pouco. Achei que cansaria mais. Abafei, sim, mas foi muito por causa do gramado pesado. Senti a perna esquerda mais cansada. Ainda falta esse fortalecimento – observou.

Ao final da partida, Cristóvão Borges mostrou-se empolgado por ver Dedé novamente em campo e se disse satisfeito com a atuação. Para o treinador, o zagueiro apresentou todas as suas virtudes, mesmo ainda em meio às limitações pelo tempo de inatividade.

– A impressão é que ele não estava fora há tanto tempo. Foi exigido na marcação, nos chutes, nas bolas altas e correspondeu. É muito bom ver o Dedé voltar – disse.

O zagueiro foi menos enfático, mas ressaltou ter contado com a ajuda dos demais jogadores do Vasco para compensar a falta de ritmo de jogo durante a partida contra o Bahia.

– Falei com meus companheiros em campo que sentiria mais dificuldades com a bola no pé. Meu problema seria mais a percepção dos jogadores do Bahia com passes e movimentação rápida. Em relação à marcação e ao tempo de bola, sabia que não teria problemas – explicou Dedé.

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