Prass evita falar em fim da concentração, mas não nega hipótese
O goleiro Fernando Prass não descarta a possibilidade do fim da concentração, mas prefere dar um voto de confiança à diretoria.
No começo do ano, os salários atrasados quase criaram um ambiente insustentável no Vasco. Como protesto, os jogadores aboliram a concentração no início da temporada. Como argumento, os jogadores disseram que aquela era uma forma de o clube poupar, já que as despesas em um luxuoso hotel da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, não dispendiosas.
Caminhando para o terceiro mês de atraso – alguns com nove de direito de imagem -, já se especula novamente o fim da concentração. O goleiro Fernando Prass não descarta a possibilidade. Por ora, no entanto, prefere dar um voto de confiança à diretoria.
“Isso ainda não foi ventilado. Mas, se for ou não, é assunto interno. Será comunicado para a diretoria primeiro”, disse o goleiro.
Aos 33 anos, Prass é daqueles jogadores maduros com um bom pé-de-meia. Quando se fala em salários atrasados, ele lamenta, pois depende do dinheiro para honrar com seus compromissos. Mesmo que jogador de futebol tenha, em média, um alto salário – pelos menos nos grandes clubes -, ele afirma que pagar em dia é uma obrigação do empregador.
“Depende de cada um o sofrimento. Cada um tem a vida particular. Eu, por ser um cara mais rodado, passei por diversos clubes, construí uma carreira, me sinto menos incomodado. Mas as pessoas sentem na pelo, porque dependem disso para pagar seus compromissos. Vamos esperar que nestes dez dias a diretoria consiga reverter isso. Até porque pagar em dia não é mais do que um dever”.
ig