Uma análise do Vasco contra o Corinthians

Faltou criatividade. O Vasco teve dificuldade de passar pela boa defesa do Corinthians nesta quarta-feira no estádio de São Januário. O clube comandado por Cristóvão Borges pecou nesse aspecto e teve poucas oportunidades durante a partida. Apesar de ter mais a bola e procurar mais o ataque do que o adversário, o Cruzmaltino foi cauteloso e teve um desempenho abaixo do esperado no setor ofensivo.

No primeiro tempo, o Gigante da Colina insistiu nas jogadas pelo meio-campo, que estava sempre congestionado devido ao pouco espaço oferecido pelos paulistas. A equipe era bloqueada facilmente pelos defensores rivais.

Porém, o clube mostrou eficiência na marcação, que estava adiantada, e com isso, obrigava os zagueiros do Timão a optarem pelo chutão para frente. Renato Silva e Rodolfo contaram com a ajuda do conjunto vascaíno, que não deixava espaço para o rival sair em contra-ataques. A atuação do grupo foi segura neste ponto durante todo o jogo.

O Cruzmaltino cresceu ofensivamente no segundo tempo. O time carioca voltou com uma postura diferente após o intervalo. Diego Souza e Eder Luis começaram a aparecer mais no confronto. Com passes precisos, o meia dava condições para o atacante arrancar com a bola e invadir a área com mais frequência.

Só que na metade da etapa final, o técnico Cristóvão Borges tirou os meias Juninho e Diego Souza para tentar colocar gás na equipe. Antes de ser substituído, o camisa 10 teve um gol anulado de forma equivocada. Entraram os armadores Felipe e Carlos Alberto. O Vasco ainda tinha o controle da posse de bola, mas foi cauteloso e não se arriscou como no começo da etapa.

sdrz