Humilde, Cristóvão afirma: ‘O treinador tem que ter sorte’
Cristóvão Borges prefere minimizar a maneira como foi conquistada a vaga e enaltece a felicidade em figurar entre os oito melhores times da América.
Foi sofrido, mas deu certo. O Vasco vencia o Lanús por 1 a 0 e encaminhava a classificação às quartas de final na primeira etapa. No entanto, no segundo tempo, o time argentino buscou forças, virou o placar e conseguiu levar a decisão para os pênaltis. Na marca do cal, os jogadores cruz-maltinos não erraram nenhuma e acabaram levando a melhor mesmo em solo inimigo. Apesar da tensão que envolve uma disputa nas penalidades, o técnico Cristóvão Borges prefere minimizar a maneira como foi conquistada a vaga e enaltecer a felicidade em figurar entre os oito melhores times da América.
“Não importa se foi de pênalti, com derrota ou vitória. Não importa o jeito, o que interessa é classificar. Se a gente continuar avançando assim, vamos ser campeões. Então, por isso que estamos todos contentes”, afirmou o treinador vascaíno.
Se Cristóvão ficou tenso na hora das cobranças, desta vez ele pode ficar tranquilo com a torcida. Afinal, a opção pela escalação de Nilton no lugar de Felipe acabou se mostrando decisiva ao final dos 90 minutos. O volante marcou o único gol do Vasco e calou qualquer crítica da massa vascaína ao comandante vascaíno.
“O treinador não pode só fazer as coisas certas, tem que ter sorte também não é? A gente tenta sempre fazer a coisa certa, mas nem sempre sai como a gente espera. Estou muito feliz por ele e pela equipe. Estamos crescendo com essas dificuldades”, analisou.
Agora, o Vasco terá pela frente um outro brasileiro na Libertadores: o Corinthians, de Tite, que bateu o Emelec por 3 a 0 no jogo de volta e se classificou sem grandes problemas.
super esportes