Vasco sofre mais gols sem Dedé na defesa
O zagueiro Dedé é a segurança na defesa do Gigante da Colina. Com ele em campo, time levou 17 gols em 15 jogos.
A notícia do veto do zagueiro Dedé para o jogo desta quarta-feira, em Buenos Aires, contra o Lanús, pelas oitavas de final da Copa Libertadores , frustrou o técnico do Vasco , Cristóvão Borges. Há uma semana, o treinador dissera que esperaria pelo jogador , que começava a treinar com bola após um mês longe dos gramados em razão de um edema ósseo na fíbula da perna esquerda.
Sem confiança, o Mito reagiu mal aos exercícios que exigiam esforço e equilíbrio. Dedé ainda corre mancando, de maneira que os médicos optaram por deixá-lo no Rio em tratamento.
O problema é que, sem o zagueiro, a defesa do Vasco não tem o mesmo aproveitamento. Com Dedé em campo, dos 19 jogos que o Vasco fez na temporada até ele sair de cena ( dia 3 de abril, 2 a 0 sobre o Alianza ), o zagueiro atuou em 15. Só não entrou em campo contra Bonsucesso, Boavista, Olaria e Macaé. Nestas 15 partidas, a equipe sofreu 17 gols.
Ou seja, com o zagueiro da seleção brasileira em campo, o Vasco teve uma média de 1,13 gol. Sem Dedé, Cristóvão tem como as primeiras opções Renato Silva e Rodolfo. Vez por outra, lança Douglas, tido como promissor zagueiro em São Januário.
No entanto, quando a dupla de zaga figura sem a presença do titular, os números sobem. Desde que foi afastado por causa da lesão, o Vasco jogou seis vezes, sofrendo nove gols – média de 1,5 gol por partida.
Cristóvão falou sobre a surpresa ao ser informado que o zagueiro não viajaria para a Argentina.
“Eu acreditava que ele jogaria, pois notei uma melhora acentuada. Havia, da minha parte, grande expectativa. Mas lesão assim merece ser tratada com calma. O momento agora é de deixá-lo se recuperando para, quando voltar, voltar em condições de ajudar o grupo”, comentou o treinador vascaíno.
ig