Felipe quer classificação para fortalecer Cristóvão
Felipe reconheceu que a pressão pode ficar maior em caso de eliminação e, por isso, admitiu que o Vasco vai fazer de tudo para representar bem o comandante.
Manter o sonho do bicampeonato na Libertadores, garantir novas receitas ao clube, não perder o primeiro semestre… Motivos não faltam para o Vasco buscar a classificação para as quartas de final, quarta-feira, contra o Lanús, na Argentina. No entanto, quando os jogadores entrarem em campo um objetivo será o combustível do time: defender o técnico Cristóvão Borges. Cientes de que o resultado negativo pode agravar a situação do comandante, o grupo se transformou em uma verdadeira família vascaína.
Vaiado após a partida em casa, Cristóvão já não conta com o mesmo prestígio de antes entre os torcedores. No entanto, o comandante foi tranquilizado pela diretoria do Gigante da Colina, que garantiu a permanência dele até o fim do contrato, em dezembro. Mas todos em São Januário sabem que somente a classificação para a próxima fase amenizará o clima pesado.
Um dos mais experientes do elenco, Felipe saiu em defesa do treinador. Entretanto, o jogador reconheceu que a pressão pode ficar maior em caso de eliminação e, por isso, admitiu que o Vasco vai fazer de tudo para representar bem o comandante.
“Cristóvão é uma pessoa excelente e um ótimo treinador. Ele merece continuar na equipe. Todo mundo tem direito de acertar e errar. Da mesma maneira que a gente erra um passe, um chute, Cristóvão pode errar uma substituição. Mas todo mundo viu que estamos fechados com ele. Vamos entrar em campo para buscar a classificação para ele, pois sabemos que futebol é resultado. Se não classificarmos, muita coisa pode acontecer”, afirmou o camisa 6.
Ídolo da torcida do Vasco, o apoiador considerou as vaias direcionadas ao técnico Cristóvão exageradas. Para ele, os jogadores mostraram que o atual grupo realmente é uma família ao acompanhar o treinador após o jogo contra o Lanús.
“Estamos fechados com o nosso treinador. Foi assim que ganhamos a Copa do Brasil, perdemos alguns títulos e vamos conquistar outros. Não foi a primeira nem será a última vez que alguém será vaiado. Faz parte da cultura, mas acredito que seja um exagero”, disse.
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