Carlos Alberto explica apoio ao Cristóvão Borges

A importante vitória por 2 a 1 sobre o Lanús recolocou o Trem Bala da Colina nos trilhos, mas não conseguiu empolgar a torcida vascaína, que hostilizou Cristóvão Borges no fim da partida. O técnico, por sua vez, recebeu o apoio dos seus jogadores, que o aguardaram antes da saída de campo. O resultado em casa deu ao Gigante da Colina a perigosa vantagem de jogar pelo empate contra a equipe argentina, quarta-feira, em Buenos Aires, no confronto que decide quem avança às quartas de final da Copa Libertadores.

Sob vaias, mesmo com a vitória assegurada, o meia Juninho ressaltou os méritos da equipe vascaína. Experiente, ele comentou a atitude da torcida. “Libertadores é isso aí. Às vezes você acha que está dominando o jogo e toma um gol. Era melhor ter vencido por 1 a 0. Quando um perde, perde todo mundo, o torcedor protestar é normal”, disse o Reizinho, que disse entender a cobrança sofrida após o jogo.

“Não dá para querer controlar a torcida. Além do mais, a gente perdeu domingo a final da Taça Rio. Então, tudo isso aí é normal. Treinador de time grande sabe que vai sofrer pressão sempre. O Vasco é uma equipe. Espero que esse resultado até nos ajude a passar no jogo de volta”, afirmou o camisa 8.

Ainda no gramado, o meia Carlos Alberto explicou o apoio dos atletas aos treinador vascaíno e elogiou a serenidade do treinador vascaíno. “Quem trabalha numa grande marca sabe que a cobrança é assim. O Cristóvão é tranquilo o suficiente para entender qualquer tipo de coisa. O importante é que ele estava seguro para nos passar informação. A gente só acompanhou ele até aqui. Isso é importante para um líder. Num momento em que as dificuldades existem, ele está sempre ali tranquilo para passar calma para quem está em campo”, disse Carlos Alberto.

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