Ausência de Dedé alivia o Botafogo
Dedé e Renato são as peças que faltam no encaixado esquema de Vasco e Botafogo para a final da Taça Rio, domingo.
Dedé e Renato são as peças que faltam no encaixado esquema de Vasco e Botafogo para a final da Taça Rio, domingo, no Engenhão. Fora do clássico, ambos causam mudanças táticas nas equipes, como a inversão de lado de Renato Silva, que terá Rodolfo como parceiro mais uma vez, e a provável improvisação de Fellype Gabriel como volante. No Glorioso, o alívio é grande por não enfrentar, novamente, aquele que todos consideram o melhor zagueiro do Brasil.
– Deve fazer muita falta ao Vasco. Mas eles já vêm nessa situação e têm boas opções. No outro jogo, na Taça Rio, Dedé também não estava em campo. Oswaldo tem uma tática definida, e vamos fazer o que ele pede, independentemente disso – afirmou Fellype Gabriel, que emendou garantindo que torce para ver o colega em alta. – A gente nunca deseja o mal de um jogador, mas é um alívio. Que ele possa se recuperar e voltar bem como antes, mas não agora (risos) – brincou.
Se a lesão do camisa 26 cruz-maltino é decorrente de um edema ósseo, e já se arrasta desde o começo do mês, Renato sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo há seis dias, na vitória por 4 a 2 sobre o Bangu, pelas semifinais do turno. O tratamento evoluiu, mas o local segue inchado. Segundo o técnico Oswaldo de Oliveira, que ainda nutre remotas esperanças de contar o volante, a perda deverá ser mais sentida em General Severiano do que em São Januário.
– Dedé é um jogadoraço, para mim é um dos dois titulares da Seleção Brasileira. E com sobra. Faz muita falta ao Vasco, como faria a qualquer time. Assim como o Renato nos faria muita falta. Agora, pela proporção, como estou olhando para cá (Botafogo), pode ser que eu tenha mais problemas. Até porque o Rodolfo é um grande jogador, e o Renato é experiente, de Seleção, difícil achar um substituto que represente o mesmo que ele – argumentou, em tom levemente parcial.
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