Vasco vive expectaitva para o julgamento desta quarta
O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro vai julgar os cinco jogadores citadosde cinco jogadores nesta quarta-feira.
Pela primeira vez desde janeiro – a segunda vez na temporada – o Vasco terá sete dias entre uma partida e outra. Portanto, o descanso físico está garantido, mas o desgaste mental também é certo. Afinal, nesta quarta-feira o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) vai julgar os cinco jogadores citados pelo árbitro Wagner dos Santos Rosa pela confusão após o clássico contra o Flamengo, no dia 7 de abril. Assim, antes de reencontrar o maior rival – no próximo domingo, pela semifinal do segundo turno do estadual –, o clube terá um compromisso digno de final de campeonato, mas no tapetão.
Fágner, Diego Souza, Rodolfo, Eduardo Costa e Fellipe Bastos terão a situação analisada pelo tribunal, e o Vasco depende do resultado do julgamento para formar a equipe que enfrenta o Flamengo. Além deles, o presidente Roberto Dinamite foi indiciado pela entrevista concedida após o clássico, na qual acusou o árbitro de ter o rival no clássico.
A procuradoria do TJD-RJ ofereceu denúncia aos cinco jogadores por agressão. Eduardo Costa, Rodolfo, Fellipe Bastos e Fagner também vão responder por ofensas. Os dois últimos ainda foram indiciados por invadir o campo de jogo após a partida. Assim, caso o Vasco não consiga livrar todos os seus jogadores, a equipe terá desfalques para o clássico que vale vaga na decisão da Taça Rio.
– Realmente existe uma grande expectativa em relação a esse julgamento. Principalmente porque vínhamos num momento em que eu podia contar com praticamente todo o grupo, o que aconteceu poucas vezes até então. Espero que tenhamos boas notícias na quarta-feira – afirmou o técnico Cristóvão Borges.
Os cinco jogadores citados na súmula não entraram em campo na vitória por 3 a 1 sobre o Nova Iguaçu, no último domingo. Fagner e Diego Souza cumpriram suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Em relação a Eduardo Costa, Fellipe Bastos e Rodolfo, o clube decidiu preservá-los por não haver a certeza se eles foram efetivamente expulsos pelo árbitro do jogo contra o Flamengo. Dessa forma, havia o receio de que o Vasco sofresse uma futura punição com perda de pontos no tribunal.
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