Ausência de Dedé vira pesadelo no Vasco
Se Dedé em campo representa tranquilidade, a ausência do zagueiro se traduz em uma palavra: pesadelo.
Motivo de orgulho da torcida vascaína, o zagueiro Dedé ganhou o apelido de “Mito” e rapidamente chegou à seleção brasileira. A presença do atleta nos jogos do Vasco é sinônimo de segurança defensiva. Seja lá quem esteja atuando ao seu lado, Dedé está sempre ali, jogando por si e pelo companheiro de zaga. E se Dedé em campo representa tranquilidade, a ausência do zagueiro se traduz em uma palavra: pesadelo.
Diante deste quadro assustador, o técnico Cristóvão Borges irá precisar de muito treinamento para tranquilizar a torcida. Uma lesão óssea na perna direita afastará o zagueiro do time por cerca de um mês. O médico Clóvis Munhoz quer reduzir o período para três semanas. A reta final do Campeonato Carioca, de qualquer maneira, será sem Dedé em campo.
“Dedé é um jogador que tem participado de todas as partidas, é um jogador de seleção brasileira. Nós sabemos que ele é um jogador importante e temos preparado os reservas para suprirem esta ausência. O Dedé é importante, mas não vamos poder contar com ele por um bom tempo e temos que dar confiança aos demais. Renato, Douglas, Rodolfo e Fabrício são bons jogadores que estão aptos para jogar”, disse Cristóvão. O técnico, entretanto, mostrou pouca firmeza, semelhante à apresentada pelos quatro atletas citados quando estão em campo.
No clássico contra o Flamengo, a deficiência da zaga vascaína veio à tona logo no primeiro ataque rubro-negro. Após cruzamento de Junior Cesar, Rodolfo deixou Deivid completamente livre para cabecear. Mal colocado, o zagueiro ainda atrapalhou Fernando Prass na hora de fazer a defesa que evitou o que seria o primeiro gol rubro-negro.
Criticado pela torcida e escolhido para ocupar a vaga de Dedé, Rodolfo voltou a falhar logo em seguida. Na jogada que originou o gol de Deivid, ele errou no combate com Vagner Love e não contou com a ajuda de Renato Silva no rebote de Fernando Prass. Até o seguro goleiro se atrapalhou em alguns lances do clássico e cometeu o pênalti que resultou no gol da vitória rubro-negra. Prass derrubou Leonardo Moura na marca do pênalti, após falha coletiva de posicionamento de toda a defesa vascaína.
uol
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