Paciência: a receita do Vasco para furar a retranco do Libertad
Os jogadores do Vasco vão ter muitas dificuldades para chegar ao gol do Libertad, na partida que fará em casa.
Ao Paraguai, o Vasco viajou certo de que encontraria hostilidade. Foi exatamente o que aconteceu. Proibição de treino no campo adversário, faltas violentas e omissão da arbitragem. Em São Januário, os jogadores também já sabem o que esperar na noite desta quarta-feira: retranca forte. Logo, muitas dificuldades para chegar ao gol do Libertad na última partida que fará em casa, na fase de grupos da Libertadores.
Escolha tática típica dos rivais sul-americanos em campos brasileiros e de quem reconhece a superioridade do adversário em seus domínios. Para o Libertad, esta opção é ainda mais conveniente. Líder do Grupo 5 com sete pontos, o empate mantém o time paraguaio na ponta da tabela e bem perto da classificação às oitavas de final.
— Esperamos um jogo muito mais difícil do que lá, onde tivemos mais espaço para jogar. Poderíamos ter vencido lá, o jogo estava sob controle até a expulsão do Diego Souza. Vai ser um jogo de paciência porque para eles o empate não é mau resultado — disse o meia Felipe, que, como outros jogadores, ganhou folga no clássico contra o Botafogo para enfrentar o Libertad em plenas condições físicas.
Saída pelas laterais
Em sintonia com os jogadores, o técnico Cristóvão Borges buscou alternativas para furar o esperado bloqueio paraguaio. Nesta segunda-feira, ele trabalhou a parte tática com os prováveis titulares — à exceção de Fágner, Rômulo e Éder Luís, que jogaram o clássico e fizeram apenas musculação. As jogadas laterais e as rápidas enfiadas de bola podem ser a solução com jogadores de ve$como Éder Luís e William Barbio. Em parte do clássico com o Botafogo, o treinador já testou essa possibilidade, mas em circunstâncias diferentes.
Seja qual for o esquema montado por Cristóvão, o time está consciente de que não poderá faltar tranquilidade em momento algum. Perder a cabeça de novo pode custar caro à equipe, que precisa da vitória para não complicar sua classificação à próxima fase. O Vasco está em segundo com quatro pontos e com vitória por quatro gols de diferença assume a liderança.
— Temos que responder na bola. Durante os noventa minutos temos que jogar futebol, independentemente de qualquer coisa. Eles sabem que somos superiores e talvez por isso podem tentar mexer com a nossa cabeça. Se eles quiserem confusão, a gente pode partir para confusão. Mas só depois do jogo — admitiu Felipe, que voltou a reclamar dos critérios utilizados no jogo em Assunção. — O quarto árbitro é paraguaio e, na dúvida, fez vista grossa para o time paraguaio. Aqui, o quarto árbitro quer arrebentar a equipe brasileira. Parece que fica feliz em ajudar os estrangeiros.
Ainda há ingressos
Espera-se, no entanto, uma arbitragem mais equilibrada. O trio colombiano será liderado por Wilmar Roldan. E o quarto árbitro será o brasileiro Ricardo Marques.
— Aqui em São Januário, onde não há carga grande em cima do árbitro, espero que ele possa apitar tranquilamente. Sem pender para um dos lados e sem influenciar no andamento do jogo — disse o goleiro Fernando Prass.
Os ingressos para a partida continuam à venda até quarta-feira nos postos credenciados, das 10h às 17h (exceto no Engenhão). Em São Januário, haverá venda até o início do jogo.
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