Semana é decisiva para o Vasco dentro e fora de campo

Diretoria e comissão técnica têm a esperança de convencer os jogadores a se concentrarem na véspera.

A semana considerada mais importante do ano para o Vasco dentro de campo até o momento também será de decisões fora dele. Ainda sem receber os salários atrasados, os jogadores podem repetir na Libertadores o comportamento de não concentrarem, assim como fizeram nas duas últimas rodadas do Campeonato Carioca. Enquanto isso, o departamento jurídico aguarda para esta terça-feira a expectativa da liberação, pela Justiça do Trabalho, da verba de patrocínio da Eletrobras.

Como a partida contra o Nacional do Uruguai, nesta quarta-feira, marca a volta do Vasco à Libertadores após 11 anos, diretoria e comissão técnica têm a esperança de convencer os jogadores a se concentrarem na véspera. O técnico Cristóvão Borges afirmou que nesta segunda deve haver uma reunião com o grupo sobre isso, mas voltou a lembrar que, embora acredite que a cultura do futebol brasileiro não esteja preparada para a extinção desta rotina, a atitude dos atletas pode significar um caminho.

– A concentração depende da postura dos jogadores. Eles acham que vai chegar o momento de não haver mais, mas ainda não é. Os atletas precisam dar exemplo, mostrando um comportamento confiável para a reivindicação ser recebida e adotada por todos no futuro. Temos um caminho a seguir, mas o Vasco deu um passo significativo. Com certeza é o desejo de todos e vamos chegar lá – disse o treinador.

Acostumado a não concentrar após dez anos atuando fora do Brasil, Juninho Pernambucano lembra que o boicote do Vasco foi uma forma de protesto. Por isso, lembra que não necessariamente a postura deixará de ser adotada por conta do jogo contra o Nacional. Em entrevista no último sábado, o capitão da equipe destacou que todos os adversários são encarados da mesma maneira.

– Seja qual dia, hora e adversário, jogar pelo Vasco é sempre importante. Esse tem que ser o pensamento de todos os jogadores. Não é porque vamos jogar uma competição que para todo mundo e para a história é mais importante, que deixamos de respeitar os outros adversários. Até quarta a gente espera. O que vale é a opinião da maioria. Estamos tentando isso sem expor ninguém. O que espero que a torcida entenda é que todo mundo tem o direito a fazer seu protesto de alguma forma. É algo bacana, que não prejudica o clube, nem a atuação de ninguém – frisou o camisa 8 na ocasião.

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