Dirigentes do Vasco adotam silêncio quando o assunto é atraso de salár
Roberto Dinamite e Nelson Rocha evitam dar prazos para solução do problema de salários atrasados.
O Vasco adotou uma nova tática diante do impasse da liberação de verbas da Eletrobrás, que impossibilita ao clube quitar os salários atrasados. Os dirigentes do clube usam a lei do silêncio para evitar colocar lenha na fogueira, como aconteceu na semana passada, quando o vice de finanças, Nelson Rocha, disse que os vencimentos seriam pagos, o que acabou não acontecendo. O fato gerou fortes críticas dos jogadores e estourou a crise na Colina.
– Não adianta nada ficar falando. Eu tenho que achar solução e não criar polêmicas. Vou sair daqui (da loja oficial do clube, onde foi feito o lançamento do terceiro uniforme nesta quinta-feira) e vou tentar resolver essa situação. Não tem como dar prazo – disse Dinamite.
Pivô da crise, Nelson Rocha falou pela primeira vez após o episódio. Ou quase falou. O dirigente tentou evitar todas as perguntas sobre a crise e sobre as reclamações dos atletas, mas acabou fazendo um desabafo.
– Eu só falei aquilo porque dávamos como certo que a verba da Eletrobrás seria liberada e, com isso, pagaríamos automaticamente, pelo menos, o 13º salário. Mas acabou que o juiz não autorizou, e eu mesmo fiquei surpreendido. Pensei em falar com os atletas, mas o Daniel (Freitas) me aconselhou a fazer isso depois.
Nelson disse que segue na busca por uma solução para o problema. Segundo o dirigente, o clube trabalha em mais de uma frente para resolver o caso.
– A gente tem urgência em achar uma solução. Não estamos focados só na questão da Eletrobrás, não. Estamos tentando por outros meios também – revelou, sem querer entrar em detalhes.
Ainda sem receber, os jogadores podem se recusar mais uma vez a se concentrar. Neste domingo, o time enfrenta o Friburguense, em São Januário. O jogo será disputado em São Januário, a partir das 17h (horário de Brasília).
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