Alecsandro e Cristóvão entram em discódia quando o assunto é concentra

Alecsandro quer o fim das concentrações, já Cristóvão Borges diz quer concentrar é tradição.

Na tarde da última quarta-feira, os líderes do Vasco se reuniram após o treinamento no Cefan (Centro de Treinamento da Marinha), para decidir qual atitude tomar em contrapartida aos salários atrasados. Entre várias hipóteses, foi levantada a possibilidade de os jogadores não se concentrarem para a partida contra o Duque de Caxias neste domingo, às 17h, no estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. A diretoria, no entanto, pagou parte da dívida e o período de reclusão, embora tenha sido reduzido, continua de pé.

Alecsandro, por sua vez, gostou da possibilidade de não se concentrar e chegou até utilizar a palavra “revolução” para dar sua opinião sobre o assunto. Segundo o atacante, caso isso aconteça, os jogadores teriam que fazer de tudo para vencer a partida, para que o os torcedores não associem um possível mal resultado ao fato de não ter ocorrido a reclusão.

“Nossa intenção de não concentrar não é para pressionar a diretoria, como chegou a ser veiculado na imprensa. Se acharmos válido, nós concentramos. Mas se a rotina de treinos e jogos estiver muito pesada, de repente podemos não concentrar antes de um jogo ou outro. Quem sabe a gente faz uma espécie de revolução? Mas aí tem que ganhar, porque, caso contrário, sofreremos uma forte pressão. Na Europa isso não existe, mas no Brasil se criou que é obrigatório. Concentração é muito chato”, reclama.

Alecsandro, entretanto, terá um oponente neste “duelo”. O técnico do Vasco, Cristóvão Borges, afirmou que é a favor das concentrações no futebol brasileiro e só mudará de opinião quando os próprios jogadores sinalizarem estarem maduros o suficiente para tal.

“É uma tendência, mas que não temos condições ainda. Não temos cultura para isso, então ainda há necessidade de concentração. Pode ser que no futuro ela deixe de acontecer, mas são os jogadores que precisam indicar essa mudança. No futuro, acredito que seja uma mudança natural”, disse.

Apesar da vontade de não se concentrar, Alecsandro deixa claro que respeita a decisão da comissão técnica e diretoria. Segundo o atacante, apesar de todos os problemas com salários atrasados, os torcedores e os dirigentes podem ficar tranquilos quanto a dedicação do grupo nas próximas partidas da temporada.

“A torcida e a diretoria do Vasco podem ficar tranquilas porque em momento algum nós vamos largar. Lógico que a situação incomoda, mas a diretoria está se empenhando para resolver tudo rapidamente. Vamos treinar, viajar e continuar mostrando a alegria que todos podem comprovar aqui diariamente. Queremos deixar o lado negativo fora de campo e buscar a vitórias, porque elas mostram profissionalismo. Empenho não vai faltar nunca”, afirmou.

Apesar da vitória por 2 a 0, sobre o Americano, o Vasco ocupa apenas a terceira colocação do Grupo B da Taça Guanabara. Devido ao saldo de gols, Fluminense e Boavista levam vantagem em relação ao cruzmaltino. Na próxima rodada, o time de São Januário enfrentará o Duque de Caxias, neste domingo, às 17h (horário de Brasília), em Macaé.

uol

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