Daniel Freitas admite atraso no salários do jogadores
O diretor executivo Daniel Freitas admite atraso, mas garante esforço para quitar salários.
O ano do Vasco iniciou com motivação e expectativa em alta pelos bons resultados da última temporada. Mas internamente há uma insatisfação dos jogadores com o atraso no pagamento. O clube estaria devendo quatro meses dos direitos de imagem e dois meses de salários. No entanto, o sentimento do elenco é, por enquanto, de confiança no esforço diretor executivo Daniel Freitas para solucionar o problema.
Na manhã desta quarta-feira, à beira do gramado do Cefan, alguns dos líderes do grupo conversaram sobre o atraso de salários. Mas antes que haja um protesto formal à diretoria, o elenco prefere aguardar e dar um voto de confiança a Daniel Freitas, que recentemente substituiu Rodrigo Caetano no cargo de homem forte do futebol do Vasco. O dirigente não foge do problema, mas se diz tranquilo para lidar com a situação por julgar que conta com jogadores que são profissionais acima de tudo.
– Realmente existem pendências. É a realidade e é algo desconfortável, mas não é um privilégio somente do Vasco. Passo aos jogadores as dificuldades que o clube vem enfrentando e deixo claro que a diretoria vem buscando soluções para resolvê-las o mais rapidamente possível. Estou aqui há alguns anos e sei que a situação financeira do Vasco melhorou, mas ainda não é a ideal. É um problema que vem de muito tempo e que não é resolvido de uma hora para outra – afirmou.
No entanto, Daniel Freitas fez questão de afirmar que, apesar dos problemas, o comportamento dos jogadores no dia a dia tem sido exemplar. O diretor executivo ainda mostrou-se otimista quanto a uma resolução do problema sem conflitos.
– Tenho todo o respaldo por parte dos jogadores. Atuo com transparência e falo exatamente o que está acontecendo quando sou questionado. Eles também sabem que essa questão não depende somente de mim. De qualquer maneira, o profissionalismo dos atletas segue inabalado. O comportamento de todos tem sido excelente e não há qualquer influência no trabalho no campo – frisou.
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