Vasco fecha 2011 com o elenco mais valorizado
O Vasco foi o elenco que mais se valorizou depois da maratona de 38 rodadas.
A nau de São Januário ganhou um título importante, ou pelo menos um prêmio de consolação, por ter navegado no tsunami do Brasileirão até o final brigando pelo caneco: foi o elenco que mais se valorizou depois da maratona de 38 rodadas.
O vice-campeão cravou 23,3%, passando de 53,2 milhões de euros no pontapé inicial do campeonato para 65,6 milhões de euros até o apito final.
O crescimento vascaíno se deve à explosão de Dedé, Rômulo, Allan, Bernardo, Fágner e Fellipe Bastos, de acordo com estudo divulgado pela Pluri Consultoria.
O Internacional (Leandro Damião e Oscar) ficou em segundo, com aumento de 11,7 milhões de euros em seu plantel, que agora soma 80,8 milhões de euros.
O Santos, graças ao garoto de ouro Neymar, ficou em terceiro, com mais 10,7 milhões de euros, totalizando 141,2 milhões de euros.
O pentacampeão Corinthians obteve a quarta maior valorização: pulou de 60,3 milhões de euros para 70,4 milhões de euros, por conta de Ralf, Paulinho e Willian.
Entre os 25 times mais valiosos do país, merece destaque a Lusa, campeã da Série B: cotado em 16,1 milhões de euros no começo do campeonato, seu elenco fechou a temporada com 20,4 milhões de euros (aumento de 26,7%, o maior em termos percentuais).
Por conta de Wellington Nem, Juninho e Bruno, o Figueira também brilhou, conseguindo alta de 19,7% (de 16,1 milhões de euros para 19,3 milhões euros).
Na outra ponta da tabela, o rebaixado Furacão comanda o pneu vazio: 1 milhão de euros mais barato. O estudo da Pluri Consultoria considerou apenas os valores de mercado dos atletas de cada equipe.
Ação entre amigos. Então fica o dito pelo não dito. E a mamãe Fifa continuará carregando orgulhosa, mais do que nunca, a qualificação industrial de ‘federação internacional de falcatruas associadas’. Explica-se o carimbo: o suíço Joseph Blatter prometeu revelar documentos do caso ISL, empresa de marketing que teria dado propina a João Havelange e Ricardo Teixeira nos anos 1990. Ex-parceira da Fifa, a ISL, que faliu no começo deste século, teria despejado um caminhão de dólares em paraísos fiscais para os brasileiros. Eufórica, a dupla dinâmica mandou um e-mail de agradecimento: se cairmos, vamos levar o nobre amigo a tiracolo. Blatter recuou e tudo permanecerá como dantes no quartel de Abrantes. E não se fala mais nisso.
Sugismundo Freud. Pra que correr se o caminho está errado?
Olha o passarinho. A propaganda é a alma do negócio. O Circo Brasileiro de Futebol comprou espaços na TV para tentar melhorar ainda mais a saudável imagem do rei da bola, o carismático Ricardo Teixeira, um pouco abalada por uma enxurrada de denúncias. A peça traz jogos da amarelinha desbotada e relembra conquistas importantes da gestão de Teixeirinha. O slogan diz tudo: ‘CBF, cuidando de sua paixão’. Desce o pano.
Twitface. Depois de longa e minuciosa análise, o companheiro Zé Boquinha soltou a esperada seleção de ‘bois cansados’ do Brasileirão deste ano: Marcão, Piris, Fábio Ferreira, Bolívar e Juan; Fábio Rockemback, Elano, Danilo e Valdívia; Kleber e Marlos. Muuuuuuuuu…
Aritmética 1. Festejado como ‘torneio de verão’ pelos coirmãos são-paulinos e palmeirenses, o Mundial conquistado pelo Corinthians foi o que atraiu mais torcedores até hoje. De acordo com a Fifa, 514 mil torcedores compareceram aos estádios para assistir os oito jogos, em 2000. Já o Japão tem a melhor média de público por partida: 45.553 espectadores, em 2007.
Aritmética 2. Outros números da história do Mundial: 175 gols em sete edições; 43 clubes em campo até a final deste ano; Mazembe, a maior zebra, interrompendo cinco decisões consecutivas entre europeus e sul-americanos ao vencer o Internacional; o brasileiro Denílson, do Pohang Steeler da Coreia do Sul, é o maior artilheiro, com quatro gols em 2009; o Barcelona detém a maior goleada, com 4 a 0 no América do México; graças a Corinthians, São Paulo e Internacional, o Brasil é o país com mais campeões; e o goleiro Dida é o único bicampeão mundial (Corinthians-2000 e Milan-2007).
Tiro curto. O lateral Mariano abriu a revoada: trocou o Fluminense pelo Bordeaux. O time das Laranjeiras vai embolsar 10% do valor da transferência, que foi de 3,5 milhões de euros.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na ‘Folha’: “Os times brasileiros jogam hoje como os europeus nos anos 1960, e eles, as principais equipes, atuam como no Brasil da mesma época. Nessa troca, o Brasil levou uma grande desvantagem.” Por goleada.
Tititi d’Aline. O deputado pitbull Romário e o músico e empresário Will Dantas devem reabrir uma casa de shows no Morumbi. A Lotus, com sede em Nova York e filial em Tóquio, poderá receber até 800 pessoas.
Você sabia que… Tamara Ecclestone, filha do poderoso chefão da F-1, Bernie Ecclestone, mora numa mansão de 55 quartos, avaliada em US$ 70 milhões, em Londres?
Bola de ouro. Basel. O surpreendente time suíço mandou o Manchester United tomar chá de camomila com a rainha.
Bola de latão. Manchester United. Um vexame histórico na Liga dos Campeões: vice-campeão e um dos favoritos ao caneco, foi eliminado na fase de grupos.
Bola de lixo. Sergio Corrêa. O mandachuva da arbitragem do Brasileirão considerou que os assopradores de apito evoluíram. Mais acertaram do que erraram neste ano. É brincadeira?
Bola sete. “É melhor deixar ele quieto. Se provocar, ferrou” (do garoto Neymar, evitando uma guerra particular com Messi, a ‘Pulga’ argentina – no alvo).
Dúvida pertinente. A venda de bebidas alcoólicas deve voltar aos estádios?
espn
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