Vascaínos destacam pontos fortes no ambiente vascaíno

Questionados sobre qual é a receita para esse sucesso, os jogadores do Vasco falam em união, solidariedade e versatilidade.

Campeão da Copa do Brasil, candidato ao título do Campeonato Brasileiro e único time do país vivo na Copa Sul-Americana. Esse é o Vasco de 2011, que tem impressionado na temporada. Questionados sobre qual é a receita para esse sucesso, os jogadores falam em união, solidariedade e versatilidade. Mas basta olhar as estatísticas do Brasileirão para concluir que a objetividade também é uma poderosa arma do time carioca.

Há uma característica importante nos números do Vasco: o time só se destaca naquilo que é mais importante no futebol. Nos rankings de gols e assistências, por exemplo, o time carioca está entre os líderes. Tem o quinto melhor ataque do Brasileirão e é o terceiro na média de passes para gol. O treinador Cristóvão Borges confirma que isso é uma preocupação da comissão técnica.

“Nossa preocupação sempre foi a de jogar futebol. Queremos um futebol eficiente. Temos um elenco maduro, experiente, e isso ajuda no resultado”, revelou Cristóvão, antes de elogiar também o elenco vascaíno: “Você pode ver a força do nosso elenco, mesmo com as ausências de um ou outro, aquele que entra está sempre querendo mostrar serviço”.

Outra estatística que mostra a objetividade do Vasco é o baixo aproveitamento do time em passes. O líder é o que tem a pior média nesse quesito entre os melhores na tabela. O rival Flamengo, por exemplo, é o segundo melhor. Mesmo com essa diferença, o time de São Januário consegue estar na frente dele na tabela. Isso porque não perde tempo trocando passes para o lado e se concentra nos fundamentos mais importantes. Além de gols e assistências, destaca-se também em finalizações, lançamentos e desarmes.

Mas nem só de bons números eficientes vive o Vasco. Sem se preocupar tanto com as estatísticas, os jogadores apontam outra qualidade do time como fundamental para o sucesso na temporada: união e solidariedade. Eles acreditam que a ajuda de todos na defesa ou no ataque é um diferencial do time carioca.

“Quem tem que marcar marca. Mas cada um entra um pouco na função do outro para ajudar. Diego Souza é de armação? É. Mas ajuda o Rômulo na marcação. O Rômulo marca? Marca. Mas vai lá na frente ajudar o Diego. É um futebol no qual todos se ajudam”, explicou o goleiro e capitão Fernando Prass.

Leia também: Corinthians tem jogadores mais experientes e vencedores que o Vasco

O atacante Éder Luis destacou que isso também é uma ordem da comissão técnica e citou inclusive o técnico Ricardo Gomes, que está afastado por causa de um AVC sofrido durante a disputa do Brasileirão.

“Desde que o Ricardo (Gomes) chegou, deu um posicionamento a cada jogador. Mas todo mundo se ajuda. Seu companheiro nunca está sozinho na jogada. Ele deu padrão à equipe”, comentou o atacante, que costumeiramente é visto no meio-campo ou mesmo voltando para marcar.

Com essas duas virtudes, o que o Vasco mais teme nessa reta final é ele mesmo. Afinal, o time não precisa mais lutar por uma vaga na Copa Libertadores de 2012. Assim, há o temor de uma queda na tabela e um consequente relaxamento por conta disso: “A gente é um grupo que tem consciência do que precisa fazer pra ser forte. Se relaxar, vamos cavar nosso próprio buraco”, alertou Fernando Prass.

Fonte: ig

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