Vasco e Rock em alta no momento

O Vasco pega o Cruzeiro hoje inspirado nas características e nos seus laços criados com o rock.

Admirado mundialmente por sua atitude e sua originalidade, o rock and roll vem dando o tom no Rio de Janeiro por conta do Rock in Rio. E é justamente inspirado em suas características e nos seus laços criados ao longo do tempo, que o Vasco pega o Cruzeiro, hoje, às 16h, na Arena do Jacaré, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!.

Trilha sonora para isso é o que não falta. Da arquibancada de São Januário surgiu a banda Almirante 21, que em ritmo de rock toca os hits ecoados pela torcida na Colina. Cantando ou torcendo, eles mantêm o otimismo, mesmo após o empate com o Atlético-GO:

– Teve este tropeço, mas o time vem apresentando um bom futebol. Se não sofrermos muito com desfalques e lesões, digo que é quase certo que esta taça será nossa – crava o baterista Yuri Kebian.

Adepto de um estilo mais lento, a MPB, o técnico Cristovão Borges – fã do vascaíno Luiz Melodia – não exige um grande espetáculo, apenas quer sempre fazer valer a pena o ingresso da exigente plateia cruz-maltina. Por isso, destaca a união e o foco que o grupo vem tendo durante toda a trajetória no Campeonato Brasileiro.

– Claro que, para os adversários, ganhar do líder tem um sabor especial, mas, antes de alcançarmos a liderança, conversamos muito sobre isso e dissemos que seria um prêmio para o que estávamos fazendo. Nós estamos tranquilos, valorizamos muito essa posição e não vamos vender facilidades. Sabemos como custou para chegar e agora vamos procurar defender bem essa ponta – destaca o auxiliar de Ricardo Gomes, sempre com seu tom grave de voz.

BATE-BOLA

Yuri Kebian
Baterista da banda Almirante 21

Banda Almirante 21: Julio Ferrão (vocal), Pedro do Carmo (guitarra), Rodrigo Sacramento (baixo), Yuri Kebian (bateria) – (Crédito: Divulgação / Yuri Kebian)

LANCE!: Como surgiu a ideia de fazer uma banda só tocando músicas em alusão ao Vasco?

Yuri: Eu tinha visto alguns vídeos na internet de bandas de rock de outros times, como a do Atlético-MG (Galo Rock Band) e as do Internacional (1909 e Ataque Colorado). Achei interessante, principalmente porque, aqui no Rio, nenhum clube tem isso. Achei que o Vasco tinha que ser o pioneiro.

L!: Por que o nome Almirante 21?

Yuri: Almirante porque você lembra do Almirante Vasco da Gama, o mais famoso do mundo. E 21 porque é o número do Vasco. A fundação do clube (21 de agosto de 1898), a fundação de São Januário (21 de abril de 1927), o tri brasileiro (21 de dezembro de 97) e
21 de dezembro de 2000, que foi a comemoração, madrugada a dentro, do título histórico da Mercosul.

L!: E como é tocar rock em meio a mistura cultural do futebol?

Yuri: Sabemos que futebol é uma mistura de cultura. Futebol e samba são sinônimo de cultura no Brasil, estão sempre de mãos dadas. Com o passar dos anos houve a invasão do funk, mas tem muita gente que curte rock and roll e uma cerveja.

L!: Já pensaram em tocar em São Januário lotado?

Yuri: Se recebermos o convite vai ser algo maravilhoso.

IRON MAIDEN E O VASCO

Integrantes do Iron Maiden em jogo do Vasco

Começo

Em 1987, fãs do Iron Maiden que integravam a Força Jovem, estampam o Eddie – símbolo da banda – em uma de suas bandeiras. A imagem era a do álbum “The Number Of The Beast”.

Nova bandeira

Já no fim dos anos 80, Eddie aparece em uma nova bandeira. Agora, com a capa de “Made In Japan”.

Oficial

Em 1989, Eddie se torna mascote oficial da Força Jovem e, nos anos 90, passa a estampar as camisas da organizada.

‘Uh, é o bandeirão’

Eddie, em 1992, estampa o primeiro bandeirão da torcida (maior do Brasil até então), onde a imagem da primeira bandeira volta a aparecer. Mas agora juntamente com uma caravela, um dos símbolos do Vasco.

Reconhecimento

Como reconhecimento, o Iron Maiden, em visita ao Brasil para a divulgação do álbum “The X-Factor”, presenteou a torcida com uma miniatura do Eddie em uma cadeira elétrica. A miniatura vinha sendo usada nos shows.

Presença ilustre

No começo de 2001, o Iron Maiden voltou ao Brasil para participar da terceira edição do Rock in Rio e esteve na final do Brasileiro de 2000 – que aconteceu apenas no ano seguinte – entre Vasco e São Caetano. O baixista Steve Harris tentou abrir uma bandeira da torcida organizada no Rock in Rio, mas o evento não permitiu.

“HITS DA COLINA” FORAM INSPIRADOS EM CANÇÕES DE ROCK

Provando que a torcida vascaína tem uma veia rock and roll, duas das principais músicas cantadas em São Januário tem como inspiração canções deste gênero musical. A feita para Juninho (“Contra o River Plate, sensacional, gol do Juninho, monumental!”) é uma paródia de “Bebendo Vinho”, do gaúcho Wander Wildner. Já a que é considerada uma “declaração de amor”, se inspirou em Anna Julia, dos Los Hermanos.

Fonte: lancenet

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