Anderson Martins fala da rivalidade com o Bahia

O Vasco tenta nesta quinta-feira, contra o Bahia, em São Januário, sua quarta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro. E para manter a boa fase, o time conta com um jogador que conhece bem a receita para não ser surpreendido pelo adversário. Criado nas categorias de base do Vitória, Anderson Martins foi tetracampeão baiano (de 2007 a 2010) em cima do arquirrival, que virou freguês nas mãos do camisa 25.

Os triunfos vieram, mas a tarefa não foi das mais fáceis. Segundo Anderson Martins, a rivalidade no clássico é tão “arretada” quanto os diversos temperos utilizados pela culinária tradicional do estado.

“Rapaz, os jogos lá eram difíceis, muito pegados. A rivalidade é muito grande e, por isso, os jogadores aumentam a entrega, a disposição dentro de campo. O clássico envolve muita tradição lá na Bahia, ninguém quer perder”, disse.

A satisfação por ter sido campeão baiano por quatro anos consecutivos sobre o maior rival é uma das lembranças que o defensor trouxe da Bahia no início do ano, quando chegou a São Januário.

“Tive a felicidade de ser campeão nas quatro vezes em que joguei o Estadual pelo Vitória. Em duas o Bahia nos causou muitas dificuldades, mas no final acabamos saindo com o título. Fico muito feliz por ter conseguido construir esse retrospecto e espero aumentá-lo, agora, com a camisa do Vasco”, disse.

Mas não é apenas dos confrontos contra o maior rival que o zagueiro se recorda. A comida local também era muito apreciada pelo camisa 25 que busca, no Rio, relembrar um pouco do sabor baiano. Doce típico da Bahia, a cocada, por exemplo, já foi encontrada em solo carioca. E logo em São Januário, onde é vendida e faz sucesso entre todos os jogadores vascaínos.

“A da Bahia tem mais coco, a daqui é mais molinha. Eu gosto das duas, mas a baiana faz falta, com certeza”, disse o zagueiro.