Coritiba espera quebra jejum de 26 anos
Depois de quase 26 anos de espera por uma conquista nacional o Coritiba chega à final da Copa do Brasil.
Na noite desta quarta-feira, a torcida do Coritiba viverá um momento único com o clube na final da Copa do Brasil, com o Vasco, às 21h50 (de Brasília), no Estádio Couto Pereira. Em 101 anos de história, nunca o time paranaense teve uma decisão importante em casa.
Mesmo campeão brasileiro em 1985, duas vezes campeão da Série B (2007 e 2010) e o Torneio do Povo de 1973, uma competição nacional, o Couto Pereira ainda não tinha sido palco de um jogo decisivo em campeonato nacional.
Além disso, são quase 26 anos de espera por uma conquista nacional e chegar à final da Copa do Brasil é um fato inédito também para o futebol Paranaense e o Coritiba entra para a historia no Paraná.
Dos 36 jogadores que estão no elenco hoje, apenas 16 já tinham nascido em 1985, quando veio o primeiro título brasileiro. Tcheco, que estará na reserva era o único que já pensava em futebol, os outros ainda estavam saindo da primeira infância.
Marcos Aurélio, que deve ser a grande aposta para vencer o Vasco com pelo menos dois gols de diferença para ser campeão, tinha apenas 17 meses de vida.
E a conquista do título, além de por fim a uma longa espera da torcida, também marcaria o renascimento do clube. Depois do dia 6 de dezembro de 2009, marcado pelo rebaixamento do clube para a Série B e por uma invasão de campo que resultou na maior pena já aplicada a um clube brasileiro, a perspectiva é que os anos seguintes seriam difíceis por conta da perda de mando de 10 jogos e uma multa de R$ 100 mil.
Mas já em 2010, com o trabalho incessante e certeiro de Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente, e do gerente de futebol Felipe Ximenes, o Coritiba mostrou que ainda estava vivo.
Começou a temporada com a conquista do Campeonato Paranaense e fechou com chave de ouro no final do ano conquistando a Série B e voltando à elite do Brasileiro.
Mas foi em 2011, que os maiores resultados apareceram. Por conta do investimento em longos contratos que permitiram a permanência de uma base, a contratação de reforços, de expressão não relevante, mas que encaixaram com perfeição no trabalho de Marcelo Oliveira, que chegou desacreditado após a saída de Ney Franco.
Novamente foi campeão do Estado, e com uma campanha invicta. Chamou a atenção do Brasil e da Fifa pela sequência de 24 jogos seguidos com vitórias. Para coroar o primeiro semestre, nesta quarta-feira o time faz a final da Copa do Brasil com o Vasco e terá o apoio de 31 mil sócios nas arquibancadas, marca surpreendente para o time que recém saiu da Série B.
Fonte: terra