Jogadores do Vasco não estão com trauma em pênaltis
Jogadores do Vasco treinaram pênaltis e garantem que não estão traumatizados.
A manhã desta terça-feira, em São Januário, foi dedicada aos treinamentos de bola parada e de cobranças de pênalti. A primeira situação foi em função da principal arma do Atlético-PR, os cruzamentos sempre perigosos de Paulo Baier. Já a segunda foi para aperfeiçoar o fundamento, já que a vaga nas semifinais pode ser decidido desta maneira caso um novo empate em 2 a 2 aconteça, na próxima quinta-feira, às 19h30m, em São Januário.
O treinamento específico veio em bom momento, já que na última vez que disputou uma vaga nos pênaltis o resultado não foi dos mais agradáveis: perdeu para o Flamengo na final da Taça Rio. Na ocasião, Elton, Bernardo e Fellipe Bastos perderam suas cobranças. Todos no Vasco esperam conseguir a classificação durante os 90 minutos, para evitar qualquer tipo de surpresa. Mas garantem estar prontos para uma nova disputa.
Tanto Éder Luís como Diego Souza admitem que o treinamento é importante para aperfeiçoar. Mas lembram que na hora da cobrança, a atmosfera influencia. O camisa 10, por exemplo, lembrou da eliminação do Palmeiras para o Atlético-GO, nas quartas de final da Copa do Brasil do ano passado. Foram quatro pênaltis errados pelos paulistas e três pelos goianos.
– Treino é diferente, nem sempre é o que acontece no jogo. Mas é bom para sentir o pé. Aqui não existe trauma. Errar é uma coisa que acontece. Pelo Palmeiras, eu não entrei em campo, mas lembro do confronto contra o Atlético-GO. Foi difícil algum time converter o pênalti. Muitos erraram e o Palmeiras acabou sendo eliminado – relembrou.
Eder Luis também defendeu os que erraram pelo Vasco. O atacante disse que um pênalti não pode apagar o que já foi feito.
– Já vi jogador que foi muito bem durante os 90 minutos perder o pênalti e ser execrado até hoje. É uma pena. Mas é importante treinarmos e repetir a mesma batida. A mudança de direção é só em último caso – disse.
Alerta para as bolas paradas
Na defesa, a preocupação com as bolas paradas já foi comentada. Em São Januário, o técnico Ricardo Gomes aproveitou também para treinar a parte ofensiva. Para Diego Souza, a repetição neste quesito se torna essencial.
– Uma jogada como essa pode decidir uma classificação – definiu.
Fonte: globo esporte