Jogos em São Januário acarretaram prejuízos ao Vasco

O Estádio de São Januário tem acumulado prejuízos financeiros nos últimos tempos.

Orgulho maior dos vascaínos, o Estádio de São Januário tem acumulado prejuízos financeiros nos últimos tempos. Ironicamente, até times pequenos saem com mais dinheiro da renda da Colina do que o próprio mandante. Em seis jogos disputados em casa no Estadual, o saldo do clube foi negativo em R$ 26.304,22. A explicação é o alto custo das despesas nos jogos no estádio, além da enorme fila de ex-atletas e empresas que entram com ações de penhora contra o Vasco.

Quando o time vai mal das pernas, então, as finanças ficam piores ainda. Na estreia do Carioca, no que pese a derrota para o Resende – o que deixa o visitante com maior porcentagem da renda -, o adversário ficou com o triplo (R$ 21.909,66) do que sobrou da receita líquida para o Vasco, que teve duas ações de penhora, uma no valor de R$ 2.921,29 e outra de R$ 4.361,93.

De acordo com as informações do diretor geral do clube, Luiz Gomes, entre ações trabalhistas e cíveis o Vasco deve cerca de R$ 140 milhões.

“De processos trabalhistas temos cerca de R$ 58 milhões no passivo, de gente na fila. Tem o Euller, o Edmundo, Junior Baiano, Viola, vários ex-atletas. Os processos cíveis, de empresas que, por exemplo, prestaram algum serviço para o clube, giram em torno de R$ 80 milhões”, explica Gomes.

Apesar de ter obtido bons públicos na Taça Rio, após o desastroso primeiro turno, as rendas de São Januário não fazem diferença nos cofres do clube. “O público tem que passar de 12 mil para sobrar alguma coisa para o clube”, afirma o diretor vascaíno.

No Engenhão, onde foram realizados os clássicos e as finais dos dois turnos, só há margem de lucro quando o público é superior a 10 mil pessoas.

Contra a Cabofriense, com mais de 17 mil pessoas no estádio – melhor público do Vasco dentro de casa -, o time venceu, mas teve mais da metade da renda de R$ 214.950 de despesas. Resultado: de uma renda líquida de R$ 93 mil, sobraram cerca de R$ 29 mil para os cofres vascaínos, que sofreram com a penhora de mais de R$ 88 mil. Para o adversário, que perdeu com um gol de pênalti polêmico no fim da partida, um consolo: R$ 37.282,74 limpos para o bolso.

Fonte: terra

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