Vasco: apagões preocupam equipe

Na estreia na Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, o Vasco sofreu dois gols do Macaé, se viu em situação delicada e acabou derrotado por 3 a 1. Na noite de quarta-feira, pela segunda rodada, o Cruzmaltino abriu 3 a 0 sobre o Duque de Caxias, mas permitiu que o adversário encostasse no marcador, confirmando o triunfo, por 4 a 2, somente nos minutos finais. Disposto a evitar que esses “apagões” continuem acontecendo dentro de campo e prejudicando o desempenho da equipe, o técnico Ricardo Gomes e os jogadores estão trabalhando para que o Vasco consiga manter a concentração ao longo dos noventa minutos.

“Nós fizemos um grande primeiro tempo, mas deixamos a desejar na segunda etapa e acabamos complicando um jogo que se desenhava tranquilo. Isso não pode voltar a acontecer, pois muitas vezes não vamos conseguir confirmar a conquista dos três pontos. Quando esses apagões acontecem, passa um filme muito ruim na nossa cabeça, por conta da eliminação precoce no primeiro turno do Campeonato Carioca. Mas estamos trabalhando para que isso não volte a acontecer e o importante é que estamos no páreo por uma vaga nas semifinais da Taça Rio”, comentou o meia Felipe.

Pensamento parecido tem o zagueiro Dedé, que foi o responsável por devolver a tranquilidade aos vascaínos, marcando o quarto gol de sua equipe em uma cobrança de falta perfeita.

“Nós realmente não podíamos ter permitido que o Duque de Caxias fizesse dois gols no segundo tempo, depois de termos ido para o intervalo com uma vantagem de três a zero. Por conta desses vacilos que acabamos perdendo pontos importantes na Taça Guanabara e acabamos eliminados. Quando temos a oportunidade de matar uma partida devemos fazer, pois o futebol está cada vez mais equilibrado. O Duque de Caxias teve seus méritos para complicar o jogo, mas nós também devemos corrigir os nossos erros”, disse Dedé.

Para o técnico do Vasco os cochilos da equipe no segundo tempo da partida contra o Duque de Caxias podem ser considerados naturais. Isso porque Ricardo Gomes ainda vê o Cruzmaltino como um time em formação.

“Nós ainda precisamos amadurecer, pois estamos com um time em formação. Fizemos um grande primeiro tempo, mas acabamos nos complicando na segunda etapa por conta de duas saídas de bola erradas para o ataque. Permitimos que o nosso adversário marcasse dois gols e voltasse a acreditar que era possível não sair de campo derrotado. Entendo que isso precisa ser corrigido e vamos trabalhar muito esse aspecto para as próximas partidas. Porém, neste momento, não tem como considerar o resultado como o mais importante”, analisou Ricardo Gomes.

O próximo compromisso do Vasco será neste domingo, às 16h(de Brasília), diante do Madureira no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela terceira rodada da Taça Rio. Para este compromisso, Ricardo Gomes terá a sua disposição o lateral esquerdo Ramon, que foi expulso contra o Macaé e cumpriu suspensão contra o Duque de Caxias. Com isso, Márcio Careca volta a ficar como opção no banco de reservas. Em compensação, o zagueiro Anderson Martins, expulso na noite de quarta-feira, está suspenso e não pega o Tricolor suburbano. A tendência é que Cesinha seja o escolhido para compor a dupla de zaga com Dedé. A definição da formação que vai a campo, porém, acontecerá apenas no treino previsto para a tarde desta sexta-feira, em São Januário. Isso porque a quinta-feira foi reservada apenas para um trabalho regenerativo.

Fora de campo a diretoria conseguiu regularizar a situação do meia argentino Leandro Chaparro, contratado junto ao San Lorenzo, da Argentina, com a ajuda da Traffic, empresa parceira do departamento de futebol do Vasco. O jogador, de 20 anos, precisa agora recuperar o melhor de sua forma física, pois sofreu recentemente lesão na coxa direita, que o deixou de fora do Campeonato Sul-Americano Sub-20, disputado no Peru, em janeiro. A previsão é que Chaparro seja relacionado para o clássico contra o Botafogo, no dia 20 de março, pela Taça Rio.

Fonte: placar