Vasco: verdades demissão de PC Gusmão

Colunista faz uma análise sobre trabalhos e resultados de PC Gusmão e Ricardo Gomes.

Paulo César Gusmão foi demitido do Vasco no dia 28 de janeiro após o time perder para o Boavista na terceira rodada da Taça Guanabara.

Após essa mesma partida, Carlos Alberto e Felipe foram afastados pela diretoria do clube. Carlos Alberto acabou no Grêmio e Felipe reintegrado ao elenco.

Dia 2 de fevereiro Ricardo Gomes assumiu o Vasco. O time derrotou Americano, América e na estreia na Copa do Brasil eliminou o Comercial com uma goleada de 6 a 1.

Ricardo Gomes é mágico ?

Não.

A diferença é que ele conta ‘apenas’ com a boa vontade de todo o grupo. No futebol, 23 dias não são suficientes para nenhum treinador implantar sua filosofia de trabalho. Com Ricardo não seria diferente.

O torcedor não é idiota, pelo contrário, ele é o termômetro nas arquibancadas do que o time faz em campo.

Nenhum time muda tão rápido de comportamento e troca uma série de 3, 4 derrotas, por 3 jogos invictos e com goleadas históricas.

PC sabe que foi importante para tirar o Vasco da zona do rebaixamento no brasileiro do ano passado. Com uma equipe limitada, o Vasco terminou a competição quase entre os 10 primeiros e classificado para a Sul-Americana.

PC foi expulso diversas vezes no brasileiro e falava o que pensava para os jogadores e diretores. Começava ali, naquele momento sua queda.

PC jamais engoliu uma reunião feita por Robertro Dinamite no fim do ano passado para avaliar se seria interessante sua permanência no cargo. Admitiu abertamente que estava irritado com algumas situações ‘estranhas’ que aconteciam nos bastidores.

O jeito autoritário, lembrando o estilo Vanderei Luxemburgo no auge da carreira, não estava sendo bem assimilado por boa parte dos jogadores.

PC foi fritado como se diz na gíria do futebol.

Alguém em sã consciência ousa duvidar ?  

Hoje, por questões éticas e morais, os jogadores falam abertamente que o relacionamento com PC estava desgastado e que não havia sincronia no trabalho.

Recuperado de uma fratura na mão, Fellipe Bastos, que não estava sendo aproveitado por PC, disse que o ambiente em São Januário ’está mais leve’ desde a chegada de Ricardo Gomes.

O peso tem nome ou tinha nome: Paulo César Gusmão

Fellipe foi corajoso e resumiu bem a sensação de alívio do elenco do Vasco. Mais claro, seria impossível e diria desnecessário, até porque PC não está no clube para se defender.

O fato é que um mês depois da queda de PC, finalmente a verdade começa a vir à tona. Ela as vezes tarda, mas aparece.

por Bruno Voloch

Fonte: uol

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