Dida, Grohe e Magrão: Germano conta as bizarrices do Vasco com goleiros em 2013

Segundo Carlos Germano, o Vasco da Gama deixou Dida a ver navios e não considerou fazer investimento em Marcelo Grohe em 2013.

Carlos Germano era preparador de goleiros do Vasco em 2013
Carlos Germano era preparador de goleiros do Vasco em 2013 (Foto: Alvaro Rosa/LANCE!Press

É unanimidade na opinião de muitos vascaínos que o principal fator para o rebaixamento do Vasco da Gama no Campeonato Brasileiro de 2013 foi a falta de goleiros de qualidade. Pois bem: o assunto voltou à tona para Carlos Germano na última quinta-feira (03).

Preparador de goleiros do Vasco na época, o ídolo vascaíno contou que pretendia trazer outras opções para o Clube, destaque para o caso de Marcelo Grohe, ainda sem muito prestígio no Grêmio. Ainda segundo ele, o multicampeão Dida esteve próximo de pintar em São Januário, mas o Vasco o deixou sem resposta.

– O meu acordo com o René (Simões) era o seguinte: deixa o Alessandro jogar o Estadual, que aí a gente iria ter um parâmetro, se iria continuar ou não. Foi o que aconteceu, ele não foi bem e o Renê trouxe o Michel Alves. Aconteceu tanta coisa naquele ano que eu só fui saber há pouco tempo que o Dida estava praticamente acertado com o Vasco naquele ano – disse o ídolo em live do canal Vascaíno do Cerrado, que continuou:

O Marcelo Grohe foi o seguinte: o Dida estava acertado, eu não sabia, tanto que está até hoje esperando a resposta do Vasco. Deram bolo no cara. Em seguida ele fechou como Grêmio, e quem foi parar no banco? Marcelo Grohe. O treinador de goleiros do Palmeiras, que na época era do Grêmio, o Rogério, a conversa que tive com ele em São Januário foi sobre uma possível vinda dele (Grohe) para o Vasco, fui falar com a diretoria mas disseram que o Clube não tinha dinheiro.

Carlos Germano

Grohe e Magrão

Carlos Germano contou ainda que uma nova tentativa para trazer goleiro ocorreu com a chegada de Ricardo Gomes, que assumiu o comando de futebol do Vasco após a saída de René Simões. O ídolo disse que foram tentados Magrão, que não quis sair do Sport, e novamente Marcelo Grohe, mas sem sucesso também.

– Depois de toda essa novela, quando Ricardo Gomes assume a direção executiva do Clube, ele me pergunta: “Germano, quem você quer?”. É legal isso. Falei: ” Cara, tenta o Grohe de novo e tenta o Magrão. Com a situação que a gente está hoje, com a corda no pescoço, o Magrão ajudaria com a experiência, mas ele não quis sair do Sport. Aconteceu a mesma coisa com o Grohe: quando ele viu que o Vasco estava naquela situação, e salário atrasado três meses, tudo isso pesa e o cara não veio.

O trio

No fim das contas, o Vasco trouxe Michel Alves, que estava no Criciúma, que não chegou nem perto de suprir a saída de Fernando Prass. Com falhas constantes, o Gigante deu espaço para outros que estavam no elenco, Alessandro e Diogo Silva, que também não foram bem. O resultado: os três ficaram revezando na meta, e o resultado disso foi o segundo rebaixamento do Cruzmaltino.

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