Pai de Miguel comenta acordo entre Vasco e Fluminense por 30% dos direitos do filho
O pai do atacante Miguel destacou que o acordo entre o Vasco da Gama e o Fluminense não tem validade jurídica.
José Roberto, pai do atacante Miguel, que busca rescindir contrato com o Fluminense na Justiça, negou que o Vasco da Gama possui 30% dos direitos econômicos do jogador.
Miguel passou pelas categorias de base do Vasco em 2016, mas retornou ao Tricolor após desentendimento do seu pai com dirigentes cruzmaltinos na gestão do então presidente, Eurico Miranda.
Em entrevista ao UOL, José Roberto citou que ficou sabendo da existência do contrato há um ano e que juridicamente o documento assinado é inválido.
– Não sabia da existência desse documento. Soube disso tem um ano. E só de ouvir dizer. Nunca me apresentaram esse documento. Se eu soubesse, riria de quem assinou. Juridicamente é um contrato inválido. Não pode assinar contrato de menino menor que 14 anos.
Em outro trecho da entrevista, o pai do atacante Miguel disse que não se pode fazer um contrato dessa forma com uma criança de 13 anos.
– Se um clube falar pro outro que não paga, não tem como cobrar a partir deste documento. É um compromisso moral, não há validade jurídica. Não pode fazer contrato assim com um menino de 13 anos. Antes, se o Fluminense quisesse dar 30% do que tinha direito, poderia. Mas falar que esse documento lá de trás, quando o Miguel era uma criança, tem validade jurídica, é loucura. Não há como cobrar isso na Justiça.
O Vasco confirmou que tem direito aos 30% de Miguel, assim como o Fluminense também confirmou. Enquanto o pedido de rescisão segue na Justiça, o Vasco segue monitorando a situação.
Esse garoto e bom de bola mas tem pai que ver no filho a sua caixinha de poupança e muitas vezes atrapalhando a carreira do menino,seria melhor deixar um profissional do ramo resolver a vida profissional do garoto