Jornalista classifica como ‘inevitável’ cortes realizados pelo Vasco

O Vasco da Gama anunciou medidas administrativas para cortar gastos diante da dura realidade que terá pela frente em 2021.

Jorge Salgado ocupando a sala da presidência do Vasco
Jorge Salgado ocupando a sala da presidência do Vasco (Foto: Reprodução/VascoTV)

Nesta sexta-feira (12), o Vasco da Gama pegou muitos torcedores de surpresa com o anúncio de mudanças administrativas radicais, no processo de reestruturação financeira do Clube.

Houve um corte de 35% na folha salarial, totalizando R$ 40 milhões, com a demissão de 186 funcionários, o que resultou na redução de 30% no quatro de colaboradores.

O Vasco também fechou, de forma temporária, a Sede do Calabouço, espaço utilizado pelos sócios. Outra medida foi a paralisação de esportes olímpicos que não são autossustentáveis.

Foram mantidos o remo, esporte fundador do Vasco, e as modalidades paraolímpicas, por enquanto, com o apoio de vascaínos, enquanto não consegue outra alternativa. Todos os detalhes sobre as mudanças foram detalhadas pelo Gigante.

Sobre o tema, o jornalista Rodrigo Mattos, do site UOL Esporte, classificou como ‘inevitáveis’ devido ao rebaixamento do Vasco, destacando os pontos principais da medida.

Vasco anuncia a sua mudança radical na gestão com corte de 35% da folha salarial em um total de R$ 40 milhões. Foram demitidos 186 funcionários, o clube reduz em quase 30% seu quadro. Era inevitável diante da queda à Série B:

A folha geral do Vasco girava em torno de R$ 120 milhões por ano. A perda de receita com a queda à Série B é estimada em R$ 100 milhões. Portanto, o corte é grande, mas representa só uma parte do que o clube terá de enxugar. Outras reduções de gastos operacionais em curso.

Outra medida necessária era o corte dos esportes olímpicos que só vão voltar com força quando tiverem financiamento pela lei de incentivo. Clube vai manter o remo com recursos de vascaínos, mas com valor menor do que o atual

Com o rebaixamento à Série B, o Vasco, que encara uma interminável crise financeira, terá menos arrecadação do que nos anos anteriores, quando era da Série A, e para se manter precisará apertar os cintos nos gastos.

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2 comentários
  • Responder

    Será que o salário dos dirigentes também é contrato de risco, salário mínimo mais bônus trimestrais
    Reduzir custos demitindo funcionários é mais fácil que captar recursos,para isso é preciso credibilidade

  • Responder

    A torcida só ouve e lê “cortes”. Mas não leu ainda “conseguimos captar recursos”. Não adiantar cortar despesas e não captar receitas NOVAS.

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