Jornalista classifica como ‘inevitável’ cortes realizados pelo Vasco
O Vasco da Gama anunciou medidas administrativas para cortar gastos diante da dura realidade que terá pela frente em 2021.
Nesta sexta-feira (12), o Vasco da Gama pegou muitos torcedores de surpresa com o anúncio de mudanças administrativas radicais, no processo de reestruturação financeira do Clube.
Houve um corte de 35% na folha salarial, totalizando R$ 40 milhões, com a demissão de 186 funcionários, o que resultou na redução de 30% no quatro de colaboradores.
O Vasco também fechou, de forma temporária, a Sede do Calabouço, espaço utilizado pelos sócios. Outra medida foi a paralisação de esportes olímpicos que não são autossustentáveis.
Foram mantidos o remo, esporte fundador do Vasco, e as modalidades paraolímpicas, por enquanto, com o apoio de vascaínos, enquanto não consegue outra alternativa. Todos os detalhes sobre as mudanças foram detalhadas pelo Gigante.
Sobre o tema, o jornalista Rodrigo Mattos, do site UOL Esporte, classificou como ‘inevitáveis’ devido ao rebaixamento do Vasco, destacando os pontos principais da medida.
– Vasco anuncia a sua mudança radical na gestão com corte de 35% da folha salarial em um total de R$ 40 milhões. Foram demitidos 186 funcionários, o clube reduz em quase 30% seu quadro. Era inevitável diante da queda à Série B:
A folha geral do Vasco girava em torno de R$ 120 milhões por ano. A perda de receita com a queda à Série B é estimada em R$ 100 milhões. Portanto, o corte é grande, mas representa só uma parte do que o clube terá de enxugar. Outras reduções de gastos operacionais em curso.
Outra medida necessária era o corte dos esportes olímpicos que só vão voltar com força quando tiverem financiamento pela lei de incentivo. Clube vai manter o remo com recursos de vascaínos, mas com valor menor do que o atual
Vasco anuncia a sua mudança radical na gestão com corte de 35% da folha salarial em um total de R$ 40 milhões. Foram demitidos 186 funcionários, o clube reduz em quase 30% seu quadro. Era inevitável diante da queda à Série B: https://t.co/ijfmzQfCUM
— Rodrigo Mattos (@_rodrigomattos_) March 12, 2021
Com o rebaixamento à Série B, o Vasco, que encara uma interminável crise financeira, terá menos arrecadação do que nos anos anteriores, quando era da Série A, e para se manter precisará apertar os cintos nos gastos.
Será que o salário dos dirigentes também é contrato de risco, salário mínimo mais bônus trimestrais
Reduzir custos demitindo funcionários é mais fácil que captar recursos,para isso é preciso credibilidade
A torcida só ouve e lê “cortes”. Mas não leu ainda “conseguimos captar recursos”. Não adiantar cortar despesas e não captar receitas NOVAS.