Política vascaína repercute resultado da Assembleia Geral Extraordinária

A política do Vasco da Gama repercutiu o resultado da Assembleia Geral Extraordinária realizada no último domingo.

Faués Cherene Jassus, o Mussa
Faués Cherene Jassus, o Mussa (Foto: Paulo Fernandes/Vasco)

Em meio às disputas políticas e ações na Justiça, aconteceu no último domingo (30) a Assembleia Geral Extraordinária, onde os sócios votaram pela implementação das eleições diretas no Vasco da Gama.

Foram 1.362 a favor, 22 contra e seis em branco, o que corresponde a 98% dos votos favoráveis. O resultado, no entanto, ainda não tem validade por causa de uma liminar da Justiça emitida no último sábado (29), anulando os efeitos da reunião até que o caso fosse analisado por um relator competente no TJRJ.

Mesmo ainda com a indefinição, o resultado da reunião já está rendendo as mais diversas manifestações de integrantes da política vascaína, como poderá ser visto logo abaixo. Inicialmente, vale destacar a nota de Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral.

Faues Mussa

– Concito, pois, os demais Poderes do CRVG a um momento de reflexão e de trégua, em benefício do clube e das nossas tradições. Sejamos maiores do que cada um de nós e pensemos no bem de todos. Estejamos à altura de nossos postos e da confiança em nós depositada.

Julio Brant

– A história, meus amigos. A História!

Desenvolve Vasco

– Hoje é um dia HISTÓRICO. O torcedor apontou a direção, o quadro social votou e as Diretas foram aprovadas. Que os agentes políticos desarmem os espíritos e comemorem a vitória de todos, a vitória do Vasco da Gama.

Nota conjunta publicada pelo Conselho de Beneméritos, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal

– Prezados sócios do CRVG, lamentamos vir a público para, mais uma vez, apontar os erros crassos que vem, sistematicamente, sendo praticados pelo presidente da Assembleia Geral na formação dos ritos estatutários.

Estamos assistindo ao nascimento de mais um processo eleitoral nulo pela incompetência e incapacidade de condução do mesmo, por parte do presidente da AG.

Destacamos para isso, primeiro, o fato do referido “edital” não mencionar o Artigo Estatutário que tem como finalidade reunir a Junta Deliberativa, conforme descrito no Artigo 61 do Estatuto Social do CRVG.

Surpreende o fato de o tal “edital” fazer menção ao Artigo 15 do Regimento Interno da Assembleia Geral (RIAG) que trata de Assembleia Geral Extraordinária e não de Assembleia Geral Ordinária.

Adicione-se a isto a omissão de não fazer referência aos objetivos da Junta Deliberativa de definir a lista de sócios ELEGÍVEIS, bem como, de ELEITORES, nesse caso em função do RIAG.

Chega a ser cômico, o patético “copia e cola”, no qual pede e repete requerimentos feitos para a A.G.E., aos quais a Junta já tem acesso às informações desde 2015, principalmente quanto aos sócios que ingressaram de 20 de Janeiro de 2018 até a data de 30 de junho de 2020, restando tão somente julho e agosto deste ano ou até a expedição do “edital” (28 de Agosto de 2020) e neste caso não menciona nenhum artigo do Estatuto que fundamente esse entendimento surreal e de onde tirou esta conclusão despropositada.

Esquece ainda que a chamada “data de corte” é definida pela Junta Deliberativa, com base nas disposições estatutárias.

Enfim, começamos o processo eleitoral fundamental para o Vasco onde o presidente da AG, e seus assessores demonstram falta de respeito e conhecimento do Estatuto Social, dando mostras de não ter capacidade para estar à frente de um processo eleitoral do CRVG.

Mais Vasco

– É um momento para celebrar! Os sócios escolheram as Diretas, abrindo caminho para a democracia que tanto queremos! Não teve jogo, mas hoje foi dia de Vasco!

Luis Manuel Fernandes

– Os números são claros. A quantidade de sócios que participou da AGE de ontem não chegou sequer ao mínimo estipulado pelo Código Civil para convocar uma AGE (20%). O quadro social do Vasco, que é a favor das Diretas, rejeitou a convocação irregular da AGE.

Jorge Salgado

– A AGE de ontem ratificou desejos fortes dos vascaínos: eleger diretamente nosso presidente e modernizar nosso clube. Agora é hora de voltar a falar de propostas q vão recolocar o nosso Vasco no topo. E nesse quesito, temos muito conteúdo e muito trabalho a fazer! Bom dia a todos!

Euriquinho

– Pela primeira vez na história, não só do Vasco, fizeram uma AGE em que um integrante de um grupo político escolhe o que será votado, quem irá votar, fiscaliza, apura os votos e com todos os grupos e correntes políticas reconhecendo nulidades. Parabéns golpistas amarelos.

Com o resultado sob judice, agora fica a expectativa sobre a validade ou não do processo realizado na AGE. Como visto acima, a forma como aconteceu a reunião divide opiniões entre agentes da política vascaína, com destaque para os poderes do Clube, onde apenas o Faues Mussa aparece como favorável.

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