Preço médio de ingressos para jogos do Vasco é um dos maiores no BR; veja ranking
O Palmeiras lidera a lista de clubes que cobra ingressos mais caros no Brasileiro, e o Vasco da Gama também cobra caro.

A discussão sobre os preços dos ingressos voltou ao centro do debate no futebol brasileiro. Na última quarta-feira (16), a torcida do Flamengo protestou no Maracanã contra os altos valores cobrados para acompanhar a equipe. Com gritos de “ô, baixa o ingresso” e faixas nas arquibancadas, os rubro-negros deixaram clara a insatisfação com a atual política de precificação adotada pela diretoria.
A reclamação dos flamenguistas, no entanto, não é um caso isolado. Um levantamento feito pelo Lance! Biz mostra que há grandes diferenças nas estratégias dos clubes para precificação dos ingressos neste início de Campeonato Brasileiro 2025.
Ranking de ticket médio
O indicador utilizado para medir o valor médio pago pelos torcedores é o ticket médio, que corresponde à renda bruta dividida pelo número de pagantes.
Os dados foram coletados nas duas primeiras partidas como mandante de cada clube — com exceção do Cruzeiro, que até o fechamento desta reportagem só teve um jogo com dados disponíveis.
Confira o ranking de ticket médio por clube
- Palmeiras – R$ 80,06
- Vasco – R$ 72,80
- Flamengo – R$ 70,76
- Corinthians – R$ 68,92
- Santos – R$ 63,26
- Grêmio – R$ 60,78
- Botafogo – R$ 59,40
- Cruzeiro – R$ 55,24 (1 jogo)
- Sport – R$ 54,18
- São Paulo – R$ 52,76
- Fluminense – R$ 47,29
- Atlético-MG – R$ 45,91
- Juventude – R$ 42,77
- Bahia – R$ 37,87
- Internacional – R$ 37,09
- Bragantino – R$ 33,88
- Vitória – R$ 32,54
- Mirassol – R$ 28,00
- Ceará – R$ 19,30
- Fortaleza – R$ 12,42
Clubes apostam em estratégias distintas
Enquanto Palmeiras, Vasco e Flamengo lideram a lista com os ingressos mais caros, Fortaleza e Ceará seguem caminho oposto, apostando em preços mais acessíveis para atrair o torcedor. As políticas refletem tanto as realidades econômicas quanto os perfis de torcida de cada praça.
Ainda que os valores estejam atrelados ao tamanho da torcida, estrutura e competitividade das equipes, a tendência é que os clubes reajustem seus preços ao longo da competição — especialmente caso a presença de público não atenda às expectativas.
Fonte: Lance!