Loide é apresentado pelo Vasco e destaca sonho de jogar no Brasil

Apresentado de forma oficial pelo Vasco da gama, Loide Augusto fala sobre sonho de atuar no futebol brasileiro.

Loide Augusto com a camisa do Vasco
Loide Augusto com a camisa do Vasco (Foto: Matheus Lima / Vasco da Gama)

Embora tenha três jogos com a camisa do Vasco (os dois contra o Flamengo na semifinal do Carioca e a vitória sobre o Nova Iguaçu na Copa do Brasil), Loide Augusto foi apresentado oficialmente somente nesta quarta-feira, na sala de imprensa do CT Moacyr Barbosa.

O atacante angolano, que desde o início das negociações deixou claro o desejo de deixar o Analyaspor (da Turquia) para jogar no Vasco, explicou de onde vem o sonho de atuar no futebol brasileiro.

– Quando eu era mais novo, tinha um projeto de buscar jogadores novos em Angola. Um dos primeiros foi o Geraldo, que foi para o Coritiba. Todos nós tínhamos o sonho de vir para o Brasil fazer a formação. E isso ficou para sempre, até quando assinei – disse ele, que chegou com a cara fechada, mas em seguida foi se soltando.

– Quando tive a oportunidade de vir para o gigante que é o Vasco eu não hesitei, quis logo, completou.

Loide entrou no segundo tempo das três partidas disputadas até o momento e reconhece que sofreu com o cansaço e com o calor do Rio de Janeiro.

– Nos primeiros dias acusei um pouco de cansaço por causa do clima, que é um pouco diferente, mas agora estou bem melhor. Tive algumas semanas para entender o que posso ajudar. Estou muito feliz de estar aqui – concluiu o atacante, que vai usar a camisa de número 45 em homenagem ao pai, que faleceu quando tinha 45 anos.

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Posicionamento em campo

– Eu sempre joguei na esquerda e na direita. Acho que é um pouco por causa da adaptação, é um futebol mais pegado. Estou aqui para jogar na posição que o mister achar. Posso jogar na esquerda ou na direita. Não acho que isso é um fator que possa dizer que os poucos minutos que eu tive é por causa disso.

O que conhecia da história do Vasco

– Conheço muito, sei das lendas, Romário, Edmundo, que são ídolos não só aqui como mundiais. Sei da relação com os escravos, da oportunidade que tiveram nesse clube. Quando apareceu a oportunidade eu não hesitei, quis estar aqui e estou feliz. A conversa com o Pedrinho foi boa, rápida. Não falamos muito. Ele me explicou o projeto do Vasco e eu disse logo que queria vir.

Como lidar com pressão da torcida

– Eu lido tranquilo. Quando você quer jogar num clube gigante como o Vasco tem que estar suscetível a tudo. Tem críticas boas e ruins, mas o importante é ficar no trabalho que as coisas vão correr bem. As críticas são normais, as pessoas vão falar. Lido isso de forma normal.

Sul-Americana

– Quando joga num clube grande toda competição é importante. Vamos focar jogo a jogo e ver o que podemos tirar o melhor de cada jogo. Não consigo dizer que uma competição é mais importante que a outra porque depende muito, estamos obrigados sempre a ganhar. Estou focado jogo a jogo.

Período de treinos

– Acho que o mais difícil tem sido calor. Na África é calor, mas não é assim. O calor do Rio é diferente, abafado, dificuldade de respirar, tontura… Acho que o corpo adapta. Tem que ficar tranquilo, sem muita ansiedade e deixar as coisas correrem normal.

Características

– Sou um jogador rápido, que gosta de ir para cima, com característica diferente dos outros extremos, que são mais técnicos, tipo o Nuno e o Garré. Eles têm um jogo mais interior, eu sou mais de rotura, de ir para cima. Vou trazer algo de diferente.

Live Polêmica

– Eu não tinha noção que a live iria repercutir como repercutiu e nem que seria abraçado do jeito que eu fui. Mas aconteceu, são responsabilidades minhas, foi eu quem criei, então tenho que aguentar com isso.

Calendário brasileiro

– É difícil, só jogávamos um jogo na semana e aqui são dois jogos na semana. Tem que recuperar rápido. Acho que o corpo adapta e depois vai corresponder.

Receptividade do grupo e ideias de Carille

– Me abraçaram bem, me sacanearam muito por causa da situação (risos). Me chamam de artista. É um grupo maravilhoso, são pessoas fantásticas. Temos grandes nomes como Coutinho, Payet, Vegetti, que estão aí para dar exemplo. Acho que taticamente não é diferente do que se pede na Europa, é corrida nas costas, no espaço. O mister quer ter a bola. Acho que é a mesma coisa, é mais a adaptação ao clima. Com o tempo as coisas vão acontecer.

O que promete ao torcedor

– Prometo esforço, dedicação, trabalho. Isso não é só sobre o Loide, um jogador, é sobre o grupo em si. Prometo esforço, dedicação, profissionalismo. Só isso.

Fonte: Globo Esporte

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2 comentários
  • Responder

    Se, em campo for o que era o SABARA; tá muito bom, e so cruzar razante, que vai aparecer alguem para botar para dentro; nao se preocupe, que os verdadeiros vascaínos vão aplaudir. Muito boa.sorte!

  • Responder

    Merece ser testado. Acredito que tenha potencial jogando em contra ataque.

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