Carille tem duas missões no Vasco; uma ofensiva, outra defensiva, veja
O Vasco da Gama ainda não venceu na temporada, e a torcida espera que os problemas ofensivos e defensivos sejam resolvidos.
Ainda sem vencer no Carioca após três jogos com a equipe alternativa, Fábio Carille fará sua estreia no comando do elenco principal do Vasco, nesta quinta-feira, às 21h30, na Arena da Amazônia, em Manaus, contra o Madureira pela quarta rodada do Estadual. Conhecido pela capacidade defensiva, o técnico não só chega para diminuir o número de gols sofridos, como também aumentar o repertório ofensivo nesta temporada.
Com a quarta pior defesa do Brasileirão de 2024 (56 gols sofridos), a zaga passou por uma reformulação com chegadas e partidas para 2025. Os defensores Léo e Maicon, que foram titulares no ano passado, não fazem parte dos planos do cruz-maltino. Enquanto o primeiro acertou sua venda ao Athletico-PR, o segundo foi emprestado ao Coritiba. Com a dispensa de Rojas, o único remanescente foi João Victor, que chegou a trabalhar com Carille no Corinthians, em 2019, e busca se firmar de vez no time principal. Para repor essas saídas, a diretoria anunciou três reforços nessa posição: Lucas Oliveira (ex-Cruzeiro), Lucas Freitas (ex-Juventude) e Maurício Lemos (ex-Atlético-MG).
O meio-campo é peça-chave para o sucesso do trabalho do novo comandante. Afastados por lesões na temporada passada, Jair e Paulinho agregam qualidade técnica ao setor, principalmente na saída e retenção de bola, o que é vital para o controle da partida. Na coletiva de apresentação, Carille já deixou claro que pretende ter um time que valorize a posse, o que mostra diferença para o estilo de jogo do cruz-maltino nos últimos anos. Além dos reforços “da casa”, o volante Tchê Tchê chega com o status de campeão da Libertadores e do Brasileiro pelo Botafogo em 2024, o que aumenta a competitividade no elenco. A tendência é que os jogadores formem o trio titular na faixa central de campo.
Mais à frente, Philippe Coutinho, Dimitri Payet e Alex Teixeira disputam duas vagas: meia clássico e segundo atacante. O camisa 11, que oscilou em meio a lesões e à readaptação ao futebol brasileiro no segundo semestre do ano passado, deve ocupar a armação das jogadas. Os primeiros treinamentos de Carille indicam a repetição da formação tática de 4-3-2-1, em que o brasileiro e o francês não vão atuar juntos. Enquanto Teixeira pode ser o jogador mais móvel do ataque, com aproximações a Vegetti e auxílio na criação.
A ocupação da zona central torna-se ainda mais importante em meio à carência de velocidade nas pontas. Com as lesões de Adson e David e a rescisão encaminhada de Emerson Rodríguez, o único atleta de lado à disposição é o chileno Jean David, que não correspondeu às expectativas em seu primeiro ano com a camisa cruz-maltina, mas tem a oportunidade de dar a volta por cima justamente no Carioca. Ele jogou as duas últimas rodadas do Estadual. Ciente da necessidade de preencher lacunas, a diretoria segue no mercado para reforçar as beiradas do campo.
Destaque nas duas últimas temporadas, Vegetti fez 23 gols em 54 jogos em 2024. Muitas vezes “isolado” na pequena área, o argentino só tende a crescer de produção com o aumento do repertório ofensivo da equipe. Aos 36 anos, ele precisará ter um reserva à altura para descansar ao longo de inúmeros jogos na temporada brasileira. Até o momento, apenas Rayan, que está na seleção brasileira sub-20, e GB, titular no time alternativo no Estadual, se apresentam como opções para centroavante. Com o início do Brasileiro em 29 de março, o Vasco corre contra o tempo em busca de uma “sombra” ao artilheiro.
Já as posições de goleiro e laterais são as que menos preocupam no elenco. Titular absoluto, Léo Jardim é um dos melhores do país, mesmo com a fragilidade defensiva do cruz-maltino nas últimas temporadas. Daniel Fuzato, que estava no Eibar-ESP e já estreou no empate contra o Boavista no Carioca, é novidade como reserva embaixo da trave. Paulo Henrique e Puma Rodríguez disputam a titularidade no corredor direito, enquanto Piton está à frente de Victor Luís no esquerdo.
Fonte: Extra
Técnicos e dirigentes, não podem continuar humilhando o Payet. O cara é de grupo, não demonstra comportamento negativo mesmo quando é sacaneado em todos os jogos. Porra, entrar faltando 15 minutos e o assistente ainda quer dar instruções antes dele entrar é muita falta de sensibilidade e respeito a um atleta do nível do Payet. Hoje, o Payet é o melhor jogador da equipe. Ninguém neste grupo e nem o Coutinho joga mais bola do que o Payet. Gostei da vitória. Porém, fico triste com a sacanagem que estão fazendo com o Payet. Parece até que querem que ele peça a rescisão de contrato.