Vasco poderá recomprar controle da SAF por R$ 1 mil; entenda

Vasco da Gama aguarda até o final de outubro o aporte da A-CAP para a venda de 39% das ações da 777 que estão à venda na SAF do Cruzmaltino.

Pedrinho, presidente do Vasco
Pedrinho, presidente do Vasco ( Foto: Lucas Figueiredo/Getty Images)

A seguradora americana A-Cap tem até o final de outubro para aportar recursos para a venda de 39% das ações da 777 que estão à venda na SAF do Vasco.

O clube, que possui 30%, mas está no controle da SAF por liminar na Justiça, aguarda o aporte nos próximos dez dias, caso contrário pode recomprar o percentual da 777 por R$ 1mil, simbolicamente.

Se a A-Cap encontrar um comprador, impede a recuperação judicial do Vasco, o controle é retomado, e acaba a briga na Justiça, paralisada durante o processo de arbitragem da Fundação Getúlio Vargas.

Caso o percentual da 777 não seja vendido, uma vez que a A-Cap se manteria com 30% e o novo comprador não teria o controle da SAF, a arbitragem seria retomada e o caso se arrastaria.

A tese do Vasco é de inadimplemento antecipado, ou seja, de que a 777 não teria condições de fazer o aporte previsto para setembro, e por isso o contrato deveria ter os efeitos suspensos.

Com a decisão liminar favorável, o clube associativo presidido por Pedrinho tomou o controle da SAF. Se a A-Cap não fizer o aporte, a tese do Vasco se confirma e o clube retoma a maioria das ações.

Assim o Clube de Regatas Vasco da Gama fica com 70% e a A-CAp com 30% até a chegada de um novo interessado na compra da SAF.

A expectativa é que novos interessados surjam, mas a A-Cap indicou que não quer controlar o futebol e que não vai colocar “dinheiro bom” no negócio.

Caso haja uma negociação com terceiros a seguradora não teria que colocar os recursos sob a mesa e ainda poderia vender o direito de controle, o que seria mais atrativo do que a situação atual.

A demora para o fechamento de um novo acordo indica que a negociação neste modelo está difícil. O Vasco conversa com o BTG para obter um empréstimo, mas não quer perder o controle da SAF.

Nesse cenário, o Vasco teria que vender 60% das ações para ficar com 10% em um novo acordo e a A-Cap com os mesmos 30%. Diante dos problemas do clube e da 777, o risco pode afastar bons compradores.

Fonte: O Globo

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1 comentário
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    Ontem eu tava pensando nisso. Como a ação foi paralisada, A-CAP tinha que cumprir o contrato, sem prejuízo ao Vasco-SAF. Como ela já demonstrou que não tem interesse e não paga os salários e outras dividas que a SAF tem, o Vasco tem que acionar as cláusulas que tem direito.

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