Meia ou ponta? Veja como Coutinho pode ser escalado no Vasco
Craque revelado no Vasco da Gama chega para ser a grande referência técnica do time comandado por Rafael Paiva.
A barreira vai virar baile! Philippe Coutinho foi recebido com grande festa em São Januário e com o nome registrado no BID da CBF, já pode fazer sua reestreia pelo Vasco.
O jogador retorna ao futebol brasileiro aos 32 anos e com mais de uma década de experiência em clubes de grande expressão como Internazionale, Liverpool e Barcelona. Seu auge foi entre 2014 e 2018, ano no qual foi o melhor jogador da seleção brasileira na Copa do Mundo.
Coutinho ainda venceu uma Liga dos Campeões como titular no Bayern de Munique e teve passagem de destaque pelo Aston Villa.
Meia-atacante de boa finalização, agilidade e criação, Coutinho chega para ser titular absoluto do Vasco no meio-campo. Pode jogar nas três posições da linha de meias do 4-2-3-1, o que amplia muito as opções do interino Rafael Paiva na montagem do time.
O momento também é de otimismo: são 4 jogos de invencibilidade com uma formação que encaixou e ainda tem dois reforços significativos: o volante Souza e o atacante Alex Teixeira, todos com passagens anteriores pelo clube.
Como fica o time do Vasco com o “mágico”? O ge imaginou algumas opções:
No time atual, titular como meia central num 4-2-3-1
É muito provável que Coutinho entre no time na vaga que hoje é de Payet ou de Praxedes: como meia central no 4-2-3-1 do time. Nessa função, Coutinho tem liberdade para encostar na área, buscar a bola dos volantes e dá o tom de criatividade e imaginação ao time. Coloca os pontas para correr em direção à área, fica responsável pela bola parada e melhora também a velocidade da equipe, uma vez que contribui mais na marcação do que Payet.
Payet e Coutinho juntos? É possível
Uma das perguntas que Paiva mais ouvirá com Coutinho no time é se dá para encaixar ele e Payet juntos na equipe. São dois meias criativos e talentosos, mas Payet exige um certo sacrifício na marcação que Coutinho nem sempre pode entregar. A resposta é sim, e o melhor exemplo está no próprio Vasco: no ano passado, a campanha de recuperação com Ramón Díaz aconteceu com Payet aberto pelo lado direito, jogando como um “falso meia”.
O Vasco pode manter o 4-2-3-1. Se perderia em velocidade e drible sem Adson ou David, ganharia em poder de criação para Vegetti e as boas chegadas de Piton.
4-3-3 com marcação reforçada e Coutinho “retrô”
Uma outra opção de Paiva é deixar o 4-2-3-1 e montar um 4-3-3. O meio-campo pode ter JP, Matheus e Hugo Moura e até Praxedes, que joga tanto como meia central como um meia mais recuado, como um segundo volante. Nesse esquema, Coutinho jogaria da mesma forma na qual brilhou nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018: como um falso ponta pela direita, com liberdade para buscar o meio, chegar na área de surpresa e tabelar com o ponta do outro lado.
Com todos os reforços, um 4-3-1-2 bem experiente
Com Alex Teixeira e Souza como titulares, Paiva pode montar um losango no meio-campo. Nesse esquema 4-3-1-2, Coutinho seria o meia central e Souza o volante pela esquerda, com Hugo Moura no outro lado. Alex sairia bastante da área, como um segundo atacante, e tabelaria com Coutinho e Vegetti. É um formato de time que privilegia as chegadas de Piton, destaque do time no ano.
Fonte: Globo Esporte