Acorda, 777! Vasco campeão dará mais dinheiro que apenas vendas de atletas
Uma reflexão sobre o que a 777 Partners pensa sobre o que faz e o que poderia alcançar com maior ambição esportiva no Vasco da Gama.
É uma manhã de sábado como qualquer outra, mas um debate que comecei em um grupo de WhatsApp acendeu uma ideia em minha mente, que nem é uma novidade: o Vasco da Gama pode mais. Não adianta investir com foco apenas em revenda ou forçar uso de garotos da base.
Até pensando friamente, somente em lucros, montar times campeões é sim uma fonte enorme de renda e de várias maneiras. Deixar a qualidade de lado no momento de contratar jogadores, muitas vezes não trazendo atleta pela idade é um problema e até o Fluminense, campeão da Libertadores com um elenco veterano, é um exemplo.
Comparativo
De volta ao debate, surgiu a partir de uma matéria aqui mesmo postada, que abordou as receitas dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. Chama a atenção o baixo lucro do Cruzmaltino com o programa de sócio-torcedor (R$ 32 milhões), em premiações (R$ 20 milhões) e patrocínios (R$ 49 milhões).
Embora tenha lucrado mais com transferências (R$ 125 milhões contra R$ 16 milhões), o Vasco ainda ficou atrás do Tricolor das Laranjeiras no geral (R$ 349 milhões contra R$ 439 milhões), muito pelos três quesitos destacados anteriormente. Vencedor da Libertadores, além do vice no Mundial, o rival ganhou R$ 57 milhões com sócio-torcedor, R$ 188 milhões com premiações e R$ 50 milhões com patrocinadores.
O desempenho esportivo proporcionou uma desvantagem de R$ 168 milhões do Vasco em comparação ao Fluminense, mais do que arrecadou em vendas no ano passado (R$ 125 milhões). Portanto, vencer no futebol, além de ser o maior objetivo, é extremamente lucrativo e a impressão que a 777 Partners passa é não se importar tanto com isso.
Copa do Brasil
Um exemplo é a Copa do Brasil, que rende ótimas premiações a cada fase. O campeão, somando o que consegue pelo caminho, com o valor dado por ser o vencedor, fatura R$ 91,5 milhões. Trata-se de uma quantia equivalente ao que se ganha com a venda de um ótimo ativo da base. A venda mais cara da história do Gigante é Paulinho, que em 2018 foi negociado por R$ 85 milhões ao Bayer Leverkusen, da Alemanha.
A transferência mais lucrativa para a 777 foi a de Andrey Santos, a segunda na lista histórica, para o Chelsea, da Inglaterra, que rendeu R$ 68,4 milhões aos cofres. Além das premiações com a conquista em si, não se duvide que a torcida renderia muito mais dinheiro à SAF com um time competitivo, como a valorização dos ingressos, venda de camisas e produtos licenciados, além do sócio-torcedor.
Sócio Gigante
Caso não se lembre, com uma pequena faísca de esperança de retorno aos dias melhores, a massa vascaína, no segundo semestre de 2019, promoveu uma campanha histórica de associação, que deixou o Cruzmaltino com 185 mil sócios, tornando o Sócio Gigante o maior programa da América do Sul e um dos maiores do planeta.
O número despencou no ano seguinte por dois fatores: pandemia e sumiço da esperança quanto ao futebol, com a não entrega esportiva. Com o sócio-torcedor em alta, naturalmente entraria muito mais recursos. Somado a isso, figurar entre os protagonistas, vencendo ou pelo menos disputando títulos, considerando também o alcance natural da marca Vasco, chegariam ofertas melhores de empresas querendo pagar alto para estampar sua marca. Com os pontos levantados, a conclusão é a óbvia: o futebol precisa ser forte!
Um bando de ladrào estâo sucateando nosso vasco . de gigante . multi campeão virou time de chacota lamentavel
Finalmente, eu leio uma matéria que crítica porém de uma forma positiva.
SAF DE 7771 MALDITA.
O Faturamento do Flu foi de 695 milhões, quase o dobro da SAF maldita, nem isso averiguam???