Para evitar atraso, Pedrinho pede garantias à 777 sobre aporte de setembro

O Vasco da Gama quer se resguardar de que o aporte de R$ 270 milhões será pago, com os rumores de problemas financeiros da 777 Partners.

Pedrinho na coletiva dos 60 dias à frente do Vasco
Pedrinho em entrevista coletiva no Vasco

Além de cobrar valores que estariam em atraso, o Vasco da Gama entrou em rota de conflito com a 777 Partners por outro motivo. O presidente Pedrinho, por meio do departamento jurídico, solicitou à 777 Partners garantias de que o próximo aporte será pago em setembro.

Trata-se de uma quantia de R$ 270 milhões, a penúltima e mais alta parcela da venda da SAF. A notificação foi recebido com surpresa pelo grupo norte-americano, que não entenderam o teor considerado agressivo na nota. Eles entendem que não precisam apresentar garantias porque no contrato tem as datas previstas para depósito.

– Preocupado com as notícias que sinalizam uma evidente fragilidade econômica da 777, com o atraso no último aporte e o empréstimo feito pela SAF (sem aprovação do Conselho Fiscal e à revelia do clube) para uma sociedade do grupo dos americanos, o Departamento Jurídico do Vasco enviou uma notificação para que a 777 apresentasse uma garantia de que detém condições financeiras para cumprir com a obrigação do pagamento da terceira parcela prevista em contrato, no valor de R$ 270 milhões – explicou o clube associativo na nota enviada ao site O Globo.

O motivo

Já a associação, não entende a notificação da mesma forma, mas sim como um sinal de preocupação com o dinheiro a entrar no Vasco, com os rumores de problemas financeiros da 777 Partners na imprensa internacional. O Clube acredita ser necessário uma garantia de saúde financeira, para resguardar a equipe vascaína.

O que motiva o movimento da diretoria vascaína também foi o que houve no último aporte, no ano passado, quando o grupo norte-americano atrasou o pagamento de R$ 100 milhões, que deveria cair na conta até 5 de outubro, dentro do período de carência. Na época, pela noite do prazo final, a 777 informou que uma parcela estava na conta.

A empresa informou ainda que o restante seria pago nos dias seguinte, mas o episódio desagradou a Jorge Salgado, presidente na época, que chegou a considerar uma notificação. Por contrato, o Vasco poderia tomar medidas e recuperar 51% das ações pelo valor simbólico de R$ 1 mil, mas não ocorreu. As informações são do site Globo Esporte.

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