Alexandre Mattos analisa começo de trabalho no Vasco e relação com a 777 Partners
Durante apresentação de reforços, Alexandre Mattos falou com a imprensa sobre seu início de trabalho no clube e a 777 Partners.
Alexandre Mattos falou sobre seu início de trabalho no Vasco da Gama e convivência com a 777 Partners. Nesta terça-feira (6), o diretor executivo do Gigante da Colina apresentou quatro reforços, Adson, Galdames, Victor Luís e Keiller.
Durante a apresentação dos jogadores, Alexandre Mattos conversou com a imprensa e analisou seu trabalho à frente do Vasco. Além disso, o diretor executivo destacou que não resolverá todos os problemas do clube em 30 dias de trabalho, bem como falou sobre o perfil da 777.
– Eu estou no Vasco há 30 dias, não vou conseguir resolver o Vasco em 30 dias. De novo: entendo a crítica e a cobrança. Mas precisa entender o objetivo. O Adson foi um montante importante, jogador de 23, 24 anos. Se talvez se tivesse outro perfil, talvez esse dinheiro iria em dois, três jogadores de 30, 31 anos. Se não vai sempre achar ruim, vai sempre estar sofrendo – disse Alexandre Mattos.
Na sequência, o dirigente pediu compreensão com o processo da empresa americana. Para Mattos, a 777 Partners deseja organização e planos de médio a longo prazo. Assim, o principal objetivo é conquistar coisas boas com o clube organizado e não para ontem.
– Precisamos definitivamente dessa compreensão do que é uma empresa dentro do futebol. Organização, gestão, planos de médio a longo prazo. Não quer ganhar para ontem, querem ganhar organizado. Outra coisa que sei que incomoda: às vezes rivais que não tem essa mentalidade de gestão fazem movimentos diferentes. Sim, cada um tem que analisar o seu umbigo. O Vasco tem um projeto que ainda vai se solidificar, e isso vai levar um tempo – destacou Alexandre Mattos.
Alexandre Mattos sobre a empresa
Na sequência da entrevista, Alexandre Mattos deu sua opinião sobre a 777. Para o diretor executivo, a empresa americana está em processo de conhecer o futebol brasileiro. No entanto, o dirigente destaca a mudança que houve do início de 2023 até a metade do ano.
– É uma empresa que ainda está conhecendo o futebol brasileiro. Você vê a mudança que foi do início para o meio do ano. Essa empresa ainda está absorvendo bastante o perfil dos jogadores que são daqui para de outros mercados do mundo – disse o diretor executivo.
Assumir o projeto e falta de autonomia
Alexandre Mattos ainda destacou sobre ter o conhecimento que trabalharia para a SAF, bem como o entendimento que a empresa toca o clube de futebol como uma empresa. Assim, ele afirma que no meio futebolístico algumas coisas precisam de ajustes, entre elas a tomada de decisão que inclui o risco. Por fim, o dirigente afirmou que ele precisa entender que a palavra final não é a dele.
– Eu vim para o Vasco sabendo que há uma nova ordem no futebol, uma SAF, que é uma empresa. E a empresa ela toca o clube como uma empresa. Obviamente futebol tem algumas particularidades que precisam ser ajustadas com o tempo, principal delas talvez seja a tomada decisão com risco – disse o diretor executivo, que concluiu.
– Tenho que entender que a palavra final não é minha. Eu direciono alguns caminhos que eu faria. Alguns são aceitos e outros não. Às vezes coloco algumas necessidades, e eles dizem “não”. Tenho que compreender isso e bola para frente – completou.