Vasco volta vivo de Curitiba e fará decisão contra o Corinthians

Vasco da Gama soma ponto fundamental na luta contra o rebaixamento e agora terá final de campeonato contra o Corinthians.

Gabriel Pec em ação pelo Vasco contra o Athletico-PR
Gabriel Pec em ação pelo Vasco contra o Athletico-PR (Foto: Leandro Amorim/Vasco)

Não foi um massacre ou uma pressão absurda, como o Athletico já fez em diversos jogos na Ligga Arena, mas o Cruzmaltino saiu no lucro com o 0x0 em Curitiba. Se não afasta tanto o time da zona de rebaixamento, o ponto somado ficou de ótimo tamanho para a realidade vista em campo. A equipe da casa foi superior em grande parte do tempo.

O maior mérito do Vasco foi conseguir proteger a área com eficiência nos momentos de maior volume adversário, e isso acrescentou períodos de frieza nos donos da casa. Não conseguiram ser constantes. A pouca efetividade rubro-negra nas finalizações também ajuda a explicar a falta de gols. Foram apenas dois arremates na direção da meta. Praxedes quase marcou para os cariocas no fim.

Se vencer o Corinthians na próxima terça-feira, em São Januário, o Vasco ultrapassará os paulistas na tabela e dará um passo que pode ser determinante para a permanência. Chegaria a 45 pontos a duas rodadas do término da competição.

Escalações

Wesley Carvalho contou com os retornos de Madson e Vitor Roque, mas eles iniciaram no banco. Christian foi a novidade entre os titulares. Foi o meia ao lado de Vitor Bueno. Canobbio e Cuello voltaram a ser os alas. Já Ramón Diaz sacou Bruno Praxedes da equipe e montou o Vasco num 5-3-2. Léo entrou na defesa. Marlon Gomes foi um dos meias e substituiu o suspenso Rossi.

O jogo

A posse de bola levemente maior do Vasco nos 48 minutos iniciais – 52% x 48% – não reflete exatamente quem esteve melhor na 1ª etapa, mas ajuda a contar uma parte importante do cenário do jogo. Os cariocas tentaram controlar e evitar uma pressão do Athletico, mas o time da casa teve volume e criou as melhores chances antes do intervalo.

Boa parte do tempo que o Cruzmaltino teve a bola ocorreu em uma região muito recuada do campo. O Furacão alternava momentos de pressão na saída adversária e outros do bloco de marcação dando o primeiro combate a partir da linha média. Por mais que não tivesse mantido a quantidade de ataques dos primeiros minutos, o rubro-negro esteve mais perto de abrir o placar.

Conseguiu superioridade numérica no meio-campo em muitos momentos do 1º tempo. Fernandinho, Erick, Christian e Vitor Bueno se aproximavam pela faixa central. Zé Gabriel, Marlon Gomes e Paulinho encontravam problemas para bloquear as ações. Alguns passes de qualidade foram encaixados na direção da área ou nas costas da linha defesa vascaína.

Por mais que a postura dos visitantes fosse agressiva e atenta, Willian Bigode acertou o travessão e Canobbio desperdiçou duas boas chances. O Vasco conseguiu alguns contragolpes promissores com Gabriel Pec, mas a imprecisão final apareceu. Seja com o próprio camisa 11 ou com Vegetti.

O centroavante conseguiu ser mais acionado na reta final do 1º tempo. Lucas Piton conseguiu espaço para avançar e encaixou dois bons passes para o centroavante. As finalizações, porém, não foram precisas.

O Athletico intensificou a pressão e conseguiu empurrar o Vasco mais para trás no 2º tempo. Vitor Bueno subiu de produção. Canobbio e Cuello ficaram bem projetados pelos flancos, ao lado da grande área, e o Cruzmaltino seguiu com problemas para marcar efetivamente no meio-campo. Gabriel Pec quase abriu o placar em contra-ataque, mas o volume ofensivo dos donos da casa era maior.

Vitor Roque e Madson voltaram aos gramados ao serem chamados por Wesley Carvalho aos 18′ da 2ª etapa. Zapelli também entrou. Willian Bigode, Cuello e Christian saíram. A resposta de Ramón Diaz foi sacar Paulo Henrique e Paulinho. Puma Rodriguez e Praxedes entraram. O Gigante da Colina conseguiu estancar a pressão.

Léo Jardim precisou fazer mais duas boas defesas até o fim do jogo, mas a presença dos anfitriões nas proximidades da meta do arqueiro cruzamaltino não foi tão constante mais. A fluência ofensiva caiu com as substiutições. Já são 30 dias sem vitória.

Bruno Praxedes ainda deperdiçou boa chance nos acréscimos. Ao lado de Mateus Carvalho conseguiu dar mais equiliíbrio ao meio-campo, mas o resultado estava de ótimo tamanho para o Vasco.

Fonte: Globo Esporte

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