Justiça, urna 7 e mais: relembre confusões em eleições recentes do Vasco

Relembre algumas confusões que aconteceram em eleições do Vasco da Gama, o que se tornou recorrente nos últimos anos.

urna 7 da eleição do Vasco realizada em 2017
urna 7 da eleição do Vasco realizada em 2017 (Foto: Reprodução)

O processo político do Vasco é tradicionalmente conturbado. Confira polêmicas recentes em pleitos do Cruz-Maltino

2020: a eleição ocorria normalmente quando uma decisão judicial impugnou a votação.

Depois de grande imbróglio e até um apagão no ginásio em São Januário, as urnas foram abertas, as cédulas contadas no escuro através de lanternas e o candidato Leven Siano foi o mais votado. Pela decisão do presidente do STJ, a contagem de votos não teve efeito eleitoral no clube no momento.

Dias depois, o pleito foi iniciado na Sede do Calabouço, mas sem o candidato Leven Siano. Jorge Salgado foi eleito na ocasião.

2017: a polêmica da urna sete.

No pleito de 2017, Eurico Miranda, Fernando Horta e Julio Brant disputavam a presidência.

Depois da apuração, a chapa de Eurico recebeu mais votos e Julio Brant ficou atrás. Os dois comemoraram, já que uma urna foi separada porque houve suspeita no alto número de adesão de sócios entre novembro e dezembro de 2015, último período para poder votar na eleição.

Sem contar a urna suspeita, Julio Brant teve a maioria e, por isso, sua chapa venceu a eleição.

Resultado inédito! O Conselho Deliberativo do Vasco não elegeu o presidente da chapa vencedora das urnas, Julio Brant, mas sim seu ex-aliado Alexandre Campello que fazia parte da sua chapa, mas se colocou como candidato no dia. Ele recebeu apoio dos 30 conselheiros eleitos da chapa de Eurico Miranda.

2014: com arma e pancadaria, Eurico volta à presidência

As eleições de 2014 estavam agendadas para agosto, mas dois candidatos ao cargo conseguiram, na Justiça, adiar o pleito para novembro do mesmo ano. O motivo seria a possibilidade de fraude na lista dos eleitores, que contaria com nomes duplicados e até de pessoas falecidas.

Antes disso, já haviam suspeitas de fraude graças a uma adesão em massa de sócios no ano anterior ao pleito. Com fraude ou não, as eleições de 2014 contaram com número recorde de eleitores: 5.592 pessoas escolheram o presidente do Vasco naquele ano.

Três candidatos disputaram o cargo de mandatário do clube: Eurico Miranda, Julio Brant e Roberto Monteiro (da esquerda para a direita). No dia da votação, mais confusão na sede do clube: o candidato Julio Brant foi orientado a deixar a sede do clube após a apuração da terceira urna, com direito a escolta armada. O caos se instaurou quando um dos seguranças puxou uma arma, provocando correria.

Durante a saída de Julio Brant, membros de uniformizadas que apoiavam Eurico e Roberto Monteiro desferiram socos e pontapés contra o carro que levava o então candidato. A Polícia Militar precisou intervir para garantir a ordem do lado de fora do clube mas, quando a situação aparentava estar normalizada, novo tumulto foi causado pelo lançamento de um morteiro. Dessa vez, a PM utilizou gás de pimenta para tentar encerrar a confusão.

No fim das contas, Eurico Miranda saiu vencedor da disputa com 2.733 votos e retornou à presidência do clube depois de seis anos.

2006 e 2008: Dinamite x Eurico

Os dois duelaram nas urnas em 2006, com vitória de Eurico. Alegando irregularidade em uma urna, a oposição entrou na Justiça. Uma nova eleição aconteceu em 2008, quando a chapa de Roberto Dinamite venceu por 827 a 45. Mostrando total indiferença com a eleição, Eurico Miranda sequer compareceu à votação.

Fonte: Lance!

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