Ex-diretor do Vasco é preso no Rio por ameaçar família com arma de fogo

O empresário Franck de Sá Assunção foi diretor de futebol do Vasco da Gama em 2012, durante a gestão de Roberto Dinamite.

Franck de Sa Assunção, ex-diretor do Vasco da Gama
Franck Assunção, ex-diretor do Vasco da Gama (Foto: Globo Esporte)

O empresário e ex-diretor do Vasco Franck de Sá Assunção foi preso por desobediência e porte ilegal de arma de fogo na noite deste sábado (14), após ameaçar uma família com uma pistola na Rodovia Presidente Dutra, na altura da Serra das Araras, no interior do Rio.

Por volta das 18h30, policiais rodoviários federais abordavam veículos no município de Piraí, no Sul Fluminense, quando receberam a informação de que um homem havia ameaçado uma família em um posto de combustível.

De acordo com a PRF, os agentes conseguiram localizar o veículo descrito pelas testemunhas e deram ordem de parada, mas Franck desobedeceu e iniciou uma fuga em alta velocidade que se alongou por cerca de um quilômetro.

Quando abordado pelos policiais, o suspeito informou que estava armado e apresentou um certificado de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ele portava uma pistola calibre 9mm, com dois carregadores e 16 munições. A arma estava pronta para uso e ao lado do banco do motorista.

Franck ainda perguntou aos agentes se ele estava sendo abordado por não ter pagado o abastecimento em um posto de combustível e disse não se recordava de onde ficava o estabelecimento. Os policiais sentiram um odor de álcool no hálito do empresário e decidiram realizar um teste do bafômetro, que indicou positivo para a substância. O suspeito foi encaminhado à 94ª DP (Piraí), onde o caso foi registrado.

Esta não é a primeira anotação criminal de Franck por ameaça com uso de arma de fogo. Em março de 2021, ele foi preso em Campinas, São Paulo, após agredir e ameaçar um motorista de aplicativo.

O empresário atuou como diretor de futebol do Vasco em 2012, durante a gestão do então presidente Roberto Dinamite. Ele também é conhecido por tentar levar o atacante marfinense Didier Drogba ao Corinthians, em 2017.

Fonte: O Dia

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