Mudanças no estatuto do Vasco ainda dependem de aprovação dos sócios em AGE
O Conselho Deliberativo do Vasco da Gama aprovou na noite desta quarta-feira a reforma do Estatuto do Clube.

O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou nesta quarta-feira a reforma do Estatuto do clube. Essa é uma pauta antiga na agenda vascaína, mas que precisou ser deixada de lado com todo o processo de constituição da SAF e venda do futebol para a 777 Partners.
O pleito teve quórum de 152 conselheiros presentes
- 129 a favor
- 22 contra
- 1 abstenção
- 148 não votaram
Para sair do papel, a reforma, agora, terá que ser aprovada pelos sócios em Assembleia Geral Extraordinária (AGE). A votação ainda não tem data para acontecer, mas provavelmente se dará somente no próximo mandato.
A proposta das mudanças é modernizar o Estatuto, com mais proteção ao clube e alinhamento com a realidade da SAF, por exemplo. Veja os principais pontos:
Organização Social
- Regulamentação dos direitos dos sócios do CRVG perante a SAF
- Garante o direito a voto a partir dos 16 anos
Compliance
- Traz para dentro do Estatuto a Unidade de Integridade e o Comitê de Ética e Conduta
- Comitê plural e com mandato descompatibilizado do presidente
- Retira do presidente o peso da definição de sanções aos sócios
Sanções disciplinares
- Delimita objetivamente os tipos de sanção e suas gradações
- Diminui a subjetividade das penas, criando critérios objetivos
Assembleia geral
- Traz a previsão de aumento ou diminuição do percentual na SAF
- Inclui a possibilidade de votação híbrida, com sistema única e eletrônico de votação
Conselho Deliberativo
- Redução dos membros de 300 para 250
- Limita a aprovação de empréstimos a 10% do orçamento
- Define objetivamente os três tipos de quórum: 1) maioria simples, 2) maioria absoluta e3) maioria qualificada
Organização administrativa
- Inclusão do cargo de CEO
- Criação do Conselho de Gestão
- Criação do Comitê Financeiro e Estratégico
- Retira do Estatuto toda a determinação de estrutura dos departamentos, conferindo maior autonomia à gestão
- Criação do departamento de relacionamento com a SAF
Orçamento e prestação de contas
- Inclusão do “orçado x realizado” do exercício anterior
- Obrigação de publicar no site balanços e demais documentos de transparências dos dados financeiros
Eleições
- Fixação de datas objetivas para a eleição, com “corte” em 30/09 do ano eleitoral
Fonte: Globo Esporte
A controversa política no Vasco da Gama reflete em uma notável inversão de valores. Os euriquistas estão sempre dispostos a sacrificar a integridade e história do clube em busca de interesses pessoais, desmoralizando ídolos como Roberto Dinamite e apoiando figuras corruptas como Eurico Miranda.
A falta de interesse ou empatia pela morte de Eurico Miranda em comparação com a comoção gerada pela morte de Roberto Dinamite é indicativa de como a inversão de valores afeta a percepção da comunidade vascaína. Enquanto Dinamite era um ícone amplamente admirado e respeitado, Eurico Miranda era um personagem polarizador e corrupto, e isso é reflexo da avaliação de suas administrações e práticas dentro do clube.
Atualmente, observamos um padrão semelhante com a frequente tentativa dos euriquistas levianos de menosprezar ídolos como Pedrinho, Edmundo, Juninho e apoiar Leven Siano, que tem um histórico de defender, como advogado, um mensalão (corrupção) dentro do clube e uma tentativa de golpe malsucedido na última eleição. Essa inversão de valores do Leven, Euriquinho, Monteiro & Cia, onde os fins justificam os meios, é sempre acompanhada pela exploração do Vasco como um negócio pessoal, prejudicando a credibilidade do clube.
A inversão de valores promovida pelos euriquistas é motivada por interesses pessoais e políticos, ameaçando a integridade do Vasco da Gama. No dia 11 de novembro, é fundamental que os verdadeiros vascaínos se unam em defesa dos valores e história do clube para garantir seu bem-estar no futuro