777 atrasa aporte e credores aguardam pagamentos; Atlético-MG aciona órgão da CBF

O segundo aporte da 777 Partners, no valor de R$ 120 milhões, estava previsto para o último dia 23, mas não foi pago ainda.

Jorge Salgado com dirigentes da 777 Partners
Jorge Salgado com Josh Wander e Juan Arciniegas, diretores da 777 Partners (Foto: Divulgação)

O Vasco ainda aguarda o repasse do aporte de cerca de R$ 120 milhões financeiro da 777 Partners para diminuir os débitos de compras de jogadores. O novo aporte estava previsto para 23 de setembro.

A diretoria da SAF chegou a entrar em contato com alguns clubes credores com a promessa de realizar o pagamento nessa terça-feira, mas por enquanto não transferiu o dinheiro e ainda não deu novo prazo. A expectativa é de que o aporte ainda seja feito até o fim da semana.

Um deles é o Atlético-MG, que vendeu Jair ao Vasco em janeiro e, depois de tentativas de contato com a diretoria vascaína, resolveu entrar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para cobrança de atraso. A operação total custou cerca de R$ 13 milhões (veja o acordo abaixo), mas o Vasco pagou apenas a primeira parcela.

  • US$ 657.894,73 em 25/3/2023 ✅
  • US$ 657.894,74 em 25/7/2023 (atrasada)
  • US$ 657.894,74 em 25/1/2024
  • US$ 657.894,74 em 25/4/2024

Outros débitos do Vasco ainda da primeira janela são do Atlético Tucuman, da Argentina, e do Nacional, do Uruguai, pelas compras do zagueiro Capasso e do lateral Puma Rodríguez, por exemplo. Ambos acionaram a Fifa para cobrar a dívida.

O Vasco adota silêncio sobre o assunto. A reportagem tenta contato desde o início da semana com o clube para saber do repasse – a diretoria do CRVG informa que “é uma manifestação da Diretoria da SAF” e que “a associação não se pronuncia sobre isso”. A SAF tampouco comenta assuntos financeiros.

Internamente, a diretoria acredita que o dinheiro será transferido até o fim do mês. O Vasco tem no contrato com a 777 Partners um dispositivo de proteção no caso de atraso superior a 30 dias desta nova parcela. A cláusula do contrato realizado entre a diretoria administrativa e a 777 prevê que o clube associativo recupere composição societária proporcional caso haja atraso em pagamentos.

A divisão dos aportes em três anos é a seguinte

  • 2022: R$ 70 milhões (empréstimo) + R$ 120 milhões
  • 2023: R$ 120 milhões
  • 2024: R$ 270 milhões
  • 2025: R$ 120 milhões (último aporte)

Fonte: Globo Esporte

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2 comentários
  • Responder

    Golpistas! Até hoje me pergunto se o Vasco acionou o jurídico para assinar com essa empresa!

  • Responder

    VERGONHOSO, CAMBADA DE 7771 . AINDA TEM SÓCIOS E TORCEDORES QUE ACREDITAM NOS 7771. ESTÃO ESCULHAMBANDO A INSTITUIÇÃO VASCO DA GAMA !!!!

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