Ramón Díaz analisa vitória do Vasco contra o América-MG; veja a entrevista coletiva
O técnico argentino apontou o América-MG como superior no jogo e se diz decepcionado com a atuação do Vasco da Gama.
O Vasco conseguiu a vitória por 2 a 1 em cima do América-MG nos últimos minutos em São Januário. O técnico Ramón Díaz apontou o adversário como superior no jogo, destacou que sabia da dificuldade da partida e disse estar decepcionado com a equipe.
– Hoje era um dia muito especial, conversamos a semana toda que seria a partida mais difícil, porque quando se enfrenta um time que não tem compromisso nem responsabilidade de jogar por pontos verdadeiramente é muito difícil. Eles foram superiores em todos os sentidos: tático, de jogo, em dinâmica, em pressão e nos duelos individuais. Foram muito superiores em todos os setores – disse o técnico em coletiva.
– Estou muito decepcionado com a equipe, pois não é a forma que trabalhamos. Com certeza, todos estão contentes com o resultado, mas no futebol, para salvar um time, é preciso jogar bem, é preciso interpretar de outra maneira, é preciso ter outro ritmo, outra dinâmica e outra pressão. Estamos trabalhando há muito tempo e a equipe falhou, por isso estou bastante preocupado porque, mesmo com a vitória, a luta ainda não terminou. Faltam muitas partidas e certamente vamos corrigir tudo isso.
Payet foi quem fez o gol do desempate nos minutos finais em São Januário. O francês marcou de falta e aproveitou para homenagear o maior ídolo do Vasco, Roberto Dinamite. Payet apontou para imagem de Roberto Dinamite na camisa. Em coletiva, Ramón Diáz comentou a atuação do jogador.
– Eu acho que durante a partida a equipe realmente não teve manejo em situações de tendência de jogo, de mobilidade. É um exercício muito difícil, encontramos uma equipe muito dinâmica e ele não podia jogar dar tanto dele – disse antes de continuar:
– Estou contente por ele, porque está sendo um reforço enorme, não pensei em colocá-lo antes e na hora que precisamos o coloquei em campo e ele deve estar contente – finalizou.
A homenagem de Payet não foi a única que aconteceu em São Januário. A torcida vascaína, que vem fazendo mosaicos 3D nas partidas em casa, nesta noite teve Dinamite como tema. Ele foi o personagem principal de um bandeirão, ao lado de outros vascaínos ilustres, e vários balões brancos com seu rosto foram distribuídos na arquibancada.
– A torcida é maravilhosa, como acompanha, como está presente, como apoia, a paciência que tem porque a equipe não jogou bem e eles apoiaram até o último minuto. Temos que melhorar muito, porque teremos partidas difíceis e complicadas. Sim, são três pontos importantes para subir um pouco mais na tabela, mas, jogando dessa forma, será muito difícil. Temos que nos unir, trabalhar muito. Nos preparamos para essa partida, mas emocionalmente custou muito para a equipe, vamos buscar melhorar para não acontecer o que aconteceu hoje.
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– O Payet está fazendo muito esforço para ficar bem, para treinar. Sabemos que é muito difícil que possamos usá-lo por 90 minutos pelo ritmo em que jogamos e pelo que disputamos. Por isso, decidimos que os jovens se esforcem mais fisicamente e que ele nos entregue a qualidade, como foi hoje. Teve um bom controle e tem a forma de jogar que nos deu a vitória. Ele está contente, nós também e foi um bom resultado.
– Eles não vão ter descanso porque precisamos que eles estejam bem. Não temos tempo, além da data Fifa, então precisamos que todos melhorem para que possam voltar a jogar.
O que achou da forma como a vitória veio?
– Hoje precisávamos ganhar. Eu gosto de jogar bem, ser superior ao adversário como foi contra o Botafogo. Hoje a equipe estava sem agressividade, sem ritmo e com dificuldades. Sabíamos como eles jogariam, por isso, estou um pouco decepcionado, mas foi um bom resultado, porque ganhamos três partidas seguidas e isso é muito importante. Precisamos jogar melhor, a equipe tem que entregar mais por tudo que estamos fazendo e a forma como estamos trabalhando. Eu gostei do resultado porque a torcida está feliz. Eu não estou. Eu sou treinador, temos que jogar diferente, ter atitudes diferentes. Temos que jogar como vínhamos jogando antes dessa partida. Temos que competir, hoje não competimos.
Tem uma meta de pontos?
– Não, vivo dia a dia, partida a partida. Não trabalho com números porque não correspondem. Cada partida que jogamos é vida ou morte. Não traçamos meta de pontos, buscamos enfrentar dia a dia os nossos rivais. Acredito que o Vasco complicou as equipes que estão acima e abaixo na tabela com essa vitória. Nós vamos no dia a dia, temos que somar pontos nas próximas cinco partidas, uma de cada vez.
Assista à entrevista
Fonte: Globo Esporte
No jogo de ontem contra o América o time todo não foi bem, a defesa fica muito exposta com um meio de campo espaçado, os jogadores estão correndo igual jogadores amadores ou base, tem que tirar o Praxedes que tá matando o time e o meio ser mais compacto com os jogadores se posicionando no meio de campo sem correrias igual time de índio, se corrigir o posicionamento do time vai ser muito difícil o Vasco não permanecer na primeira divisão. Tem muito tempo para melhorar o time nesse aspecto, com certeza as jogadas irão aparecer e individualmente os jogadores melhorar.
Parabéns pela visão Ramon dias, é isso mesmo, valeu pelos três pontos, mas o time foi dominado a maior parte do jogo(em todos os setores). Outros técnicos(barbie por exemplo) o time ia mal eles dizendo que tinha ido bem… Agora tens 10 dias para corrigir e colocar essa turma para treinar com bola(chutar a gol, retirar bolas da defesa, armar contra araque)…jogar com raça(como foi contra Botafogo exemplo)