John Textor teve que ser convencido pela CBF a liberar o Nilton Santos ao Vasco

O clássico entre Vasco e Fluminense, com martelo batido para ser realizado no Estádio Nilton Santos após anúncio realizado nesta terça-feira, teve intensa movimentação nos bastidores envolvendo o Botafogo.

Inicialmente, o dono da SAF do Botafogo, John Textor, não queria alugar o estádio para um rival apenas por conveniência – não à toa, o jogo estava encaminhado para ser disputado no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda -, mas a história mudou após um pedido da CBF.

Representantes da entidade viram o Nilton Santos como a opção óbvia para a realização do clássico e acionaram o Botafogo com o desejo de levar o clássico para lá. A CBF argumentou questões de logística, como localização, e qualidade do gramado para valorizar o espetáculo.

O Fluminense enfrentou o Fortaleza no Raulino de Oliveira, no último domingo, e o estado do campo em Volta Redonda foi alvo de reclamações por parte do técnico Fernando Diniz.

O Maracanã, que poderia ser outra opção viável para o Vasco, estava fora de jogada. O estádio estará em posse da CBF, que fará vistoria e melhorias no gramado visando a final da Copa do Brasil, no dia seguinte ao clássico. Por isso, o Cruz-Maltino não conseguiria colocar o duelo no local mesmo com ação judicial.

Depois da conversa com a CBF, John Textor mudou de ideia. O norte-americano considerou a cessão do estádio uma boa oportunidade para ganhar prestígio com representantes da entidade.

O empresário negociou condições do aluguel que considerou vantajosas para o Botafogo. Concessionário do Nilton Santos até 2051, o Alvinegro receberá à vista o valor do aluguel do estádio e ficará com parte do lucro dos valores arrecadados em bares, estacionamentos e parte logística.

Fonte: Globo Esporte