Medel é o 9º chileno a vestir a camisa do Vasco na história; veja lista

Vasco da Gama passou a contar com jogadores chilenos a partir de 2005, com a passagem do zagueiro Adan Vergara.

Gary Medel é o novo reforço do Vasco
Gary Medel posando com a camisa do Vasco (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Reforço do Vasco para a temporada, Gary Medel é o nono chileno a chegar ao clube na história. O volante é a esperança para solucionar um problema no meio-campo da equipe e vai tentar, também, ser o primeiro jogador oriundo do Chile a vingar no clube. Dá para dizer que os anteriores não deixaram saudade em São Januário.

É verdade que nenhum deles tinha o status de Medel – ídolo nacional, capitão da seleção do Chile e parte da “Geração de Ouro Chilena”, campeã duas vezes da Copa América, em 2015 e 2016. As passagens dos outros chilenos, por outro lado, envolvem histórias curiosas.

Por isso, o ge separou a trajetória deles no Vasco, todos neste século. Confira abaixo:

Adan Vergara – 2005

A passagem de Vergara pelo Vasco foi curta, com apenas oito jogos em 2005. Ele deixou o clube após uma vitória, três empates e quatro derrotas, mas chegou a marcar em uma partida contra o Goiás, numa derrota por 4 a 3.

Frank Lobos – 2006

Contratado que não estreou. Aliás, Frank Lobos anunciou o fim de sua carreira em 2006, aos 29 anos, um mês depois de assinar com o Vasco. Sequer foi relacionado. Meia da geração chilena que revelou o atacante Marcelo Salas, se viu envolvido em um escândalo de suborno e manipulação de resultados em seu pais. Acabou suspenso de qualquer atividade ligada ao futebol profissional por 10 anos.

Claudio Salinas – 2006

Apresentado ao lado de Lobos em fevereiro de 2006, também não entrou em campo. Sem poder ser inscrito no Campeonato Carioca porque o prazo já havia terminado, não agradou nos treinos e foi dispensado no fim de março.

José Luis Villanueva – 2008

Chegou ao Vasco para a temporada de 2008, sob elogios de Darío Conca, ex-companheiro do atacante no Universidad Católica em 2005. Tendo como ídolo Romário, não vingou no clube: jogou apenas cinco partidas, não marcou gol e rescindiu o contrato em julho.

A contratação de Villanueva é cercada por uma “lenda” nunca confirmada. Dizem nos corredores de São Januário que o Vasco teria contratado o Villanueva errado por engano. O certo seria Carlos Villanueva, do Audax Italiano, que despontava na seleção de seu país e era pretendido por vários clubes europeus, entre eles o Real Madrid. Entretanto, Carlos também não vingou na carreira.

Mauricio Pinilla – 2008

Quase carrasco do Brasil na Copa do Mundo de 2014, com um chute no travessão na prorrogação, Pinilla foi a primeira contratação de impacto da primeira gestão de Roberto Dinamite. Antes do Vasco, defendeu clubes como Inter de Milão, Chievo, Celta de Vigo, Sporting e Racing-ESP.

Chegou em São Januário em setembro de 2008, com dicas do compatriota Villanueva para não cair nas tentações da noite do Rio, e agradou nas únicas três vezes que vestiu a camisa vascaína pela disposição. A passagem de Pinilla no clube foi interrompida após uma grave lesão no músculo adutor da coxa esquerda, que tirou o atacante do restante do Brasileiro. A diretoria tentou a permanência do chileno para a Série B, mas ele preferiu sair para o futebol europeu.

Felipe Seymour – 2015

Descoberto em um reality show chileno, Seymour chegou ao Vasco em 2015 após uma passagem curta pelo Cruzeiro. Antes, havia se destacado no Universidad de Chile, onde foi treinado por Jorge Sampaoli.

Apresentado ao lado de Jorge Henrique, foi contratado para ajudar o time na luta contra o rebaixamento, que acabou se concretizando ao fim da temporada. Seymour atuou em apenas uma partida, na derrota para o Atlético-MG.

Leonardo Gil – 2020

Contratado em outubro de 2020, o volante nasceu na Argentina, mas é neto de uma chilena, por isso tem dupla nacionalidade. Leo Gil é o chileno que mais vezes entrou em campo pelo Vasco, com 23 jogos no ano em que o clube foi rebaixado para a Série B pela quarta vez.

Deixou o clube após o rebaixamento e rumou ao Colo-Colo.

Carlos Palacios – 2022

Principal investimento do primeiro ano da SAF do Vasco, o chileno custou 1,5 milhão de dólares e chegou ao Rio de Janeiro após não ter vingado no Internacional.

Acreditava-se que os novos ares poderiam fazer bem ao futebol do jogador de 22 anos, mas Palacios fez 21 jogos – apenas quatro como titular – e não se adaptou. Está emprestado ao Colo-Colo, onde atua junto com Leo Gil.

Fonte: Globo Esporte

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1 comentário
  • Responder

    A MATÉRIA NÃO DESTACA O DESEMPENHO ATUAL DE CARLOS PALACIOS NO CHILE, ONDE ESTÁ SENDO CONSIDERADO JOGADOR DE PRIMEIRA LINHA, E RECEBE APROVAÇÃO GERAL. GOSTARIA QUE FOSSE QUESTIONADO O ATUAL TÉCNICO DO VASCO – RAMÓN DIAZ – SE CONCORDARIA EM PEDIR SEU RETORNO, EM FACE DO EXPOSTO.

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