Léo sai em defesa de Barbieri, destaca lado humano e projeta jogo contra o São Paulo

O zagueiro do Vasco da Gama, Léo, ainda falou sobre São Januário ser um ambiente hostil, momento no Brasileirão, arbitragem e outros temas.

Léo em entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa
Léo em entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa (Foto: Emanuelle Ribeiro)

As vaias e xingamentos da torcida, no último jogo, contra o Santos, em São Januário, ainda repercutem no Vasco. Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa, Léo falou sobre o sentimento de frustração após a partida e defendeu o trabalho do técnico Maurício Barbieri, questionado por parte da torcida.

O capitão do Vasco elogiou bastante o treinador e reforçou a confiança no time para sequência do Campeonato Brasileiro.

– É muito difícil quando a gente sai do estádio e não consegue corresponder à expectativa da torcida. Era um jogo para ganharmos. Mas o grupo continua firme a acredita no treinador. O Barbieri tem um lado tático, de conhecimento, muito bom. Mas o lado humano dele é fantástico. Eu acredito muito nisso. Vocês me conhecem e sabem que me importo muito com a parte humano. Na minha opinião, não adianta ter a parte tática e não ter a parte humana. E nosso treinador tem isso. Então estamos muito confiantes para o próximo jogo e para a sequência da competição – disse Léo.

Léo revelou que partiu dele o pedido para falar com a imprensa, nesta quinta.

– Estou aqui hoje porque eu quis dar essa coletiva. Falei com a assessoria. Queria representar o sentimento desses jogadores que estão dando o máximo todos os dias. Na minha visão não seria justo eu não colocar a cara para explicar que aqui tem um grupo que realmente quer o bem do Vasco. A torcida quer o resultado, mas ela sabe o sentimento que eu tenho em vestir essa camisa. Estamos juntos e unidos para fazer o Vasco subir cada vez mais e dar alegria para o torcedor.

O tema críticas foi pauta constante na entrevista do capitão do Vasco. Léo falou sobre o reencontro com São Paulo, clube onde jogou por quatro anos, e foi indagado sobre os questionamentos que recebeu por parte da torcida no Morumbi. O defensor garante não guardar mágoas.

– Fiquei quatro anos no São Paulo. Fui titular por dois anos e meio. Passaram vários treinadores, e o Léo estava jogando. Acredito muito mais no trabalho dentro das quatro linhas e dou pouco ouvidos para as pessoas que criticam e querem ferir seu trabalho. Hoje em dia tem diversos canais e meios de comunicação que pesquisam sobre o jogador e querem pintar o jogador como se fosse a opinião de alguém em frente à câmera. Mas a melhor resposta que a pessoa pode ter é olhar o dentro de campo e ver o que o jogador está rendendo. O melhor resultado que qualquer pessoa no futebol pode ter, é ir no estádio e ver o que o jogador está fazendo dentro de campo. Eu não me apego muito à rede social. Gosto do contato humano e de quem realmente olha o futebol dentro de campo.

– Mas mesmo que você não procure, algumas situações chegam até nós porque temos amigos. Mesmo quando você pede para não mandarem, a gente recebe os canais de YouTube. Cada um tem o direito a ter sua opinião. Sempre foquei muito dentro de campo. E lá foi um lugar que foquei muito e cresci na minha carreira. Nunca falei mal do São Paulo. Foi lá onde o Fernando Diniz chegou, fiz minha transformação e joguei quase 200 jogos. Às vezes há injustiças, mas faz parte, é natural. Tenho um carinho muito grande pelo São Paulo.

Vasco e São Paulo se enfrentam neste sábado, às 18h30, no Morumbi. Será a primeira vez que Léo enfrentará seu ex-clube desde que deixou o tricolor paulista, em dezembro.

Outros trechos

São Januário ambiente hostil?

São Januário para mim é muito importante. Acredito que para cada torcedor. Foi lá que fiz meu primeiro gol pelo Vasco. Eu particularmente gosto do estádio, da história e da identificação que São Januário com o torcedor. Não é porque o resultado não aconteceu em dois jogos que São Januário vai deixar de ser importante para cada jogador. Sabemos disso.

Momento no Brasileirão

– Sabemos que o Campeonato Brasileiro é muito difícil. Não só contra o São Paulo, mas contra qualquer equipe. Sabemos do momento que o clube está passando por conta dos resultados, mas estamos no caminho. A gente sempre bate na tecla de reconstrução do clube. Sabemos que vamos oscilar bastante, mas também buscamos o objetivo e os resultados para o torcedor sair feliz do estádio.

Mudança na forma de jogar

– Trabalhamos todos os dias. O Barbieri é um cara muito inteligente. Um cara que tem o lado humano e o lado tático muito bom. Temos a forma dele trabalhar. Acreditamos na forma dele trabalhar, está muito claro. Vejo equipes campeãs jogando da mesma forma. Não acredito que tenhamos que mudar. Nós temos que buscar o desempenho à altura daquilo que é recomendado para cada atleta.

Arbitragem

– Hoje em dia temos receio. A gente não sabe o que é pênalti ou não. Até vocês mesmo não conseguem entender. Para mim o pênalti no Pedro Raul foi muito claro. O árbitro pediu para eu tirar o time e falar com ele. Falei com ele, e ele não deu o pênalti. Disse que ia manter a decisão de campo e não foi olhar no VAR. Fiquei indignado na hora. Para a maioria das pessoas foi pênalti. Mas é uma coisa que a gente não consegue controlar. Se falarmos, todo jogo vai ter reclamação.

Como vencer o São Paulo?

– O São Paulo tem uma camisa muito pesada, assim como o Vasco. E lá é muito difícil para os adversários. Os adversários falavam que era um jogo muito pesado, com uma pressão absurda da torcida nos primeiros 20 minutos. O São Paulo tem uma equipe muito qualificada. Não vou falar aqui, mas eles têm jogadores muito bons, e vou passar as características para o meu treinador para tentar ajudar de alguma forma. São jogadores de alto nível. No Campeonato Brasileiro, o sarrafo é alto. Não é fácil. Mas não vou dar nenhuma dica aqui. Prefiro falar com os jogadores e com o meu treinador.

Fonte: Globo Esporte

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3 comentários
  • Responder

    Léo sobre o qui tu falou respeito à tua opinião eu torço pelo gigante desde sempre conheço o gigante com as palmas da minha mão gosto muito do teu futebol tu tem garra tu corre atrás nois torcedores só queremos que todos os atletas tenham a mesma disposição que tu tem.quando o vasco ataca tu pode observar nem todos os atletas acompanham a jogada quando o vasco ataca todos tem que subirem juntos e voltar todos juntos porque no futebol moderno todos defendem e atacam o time todo se ajudam mutuamente e isso que nois torcedores queremos ver no gigante e isso futebol e conjunto e todos tem que ajudar uns aos outros e outra os jogadores tem que ajudar a defesa independente de ser zagueiro ou não porque tem zagueiro que fazem gou porque eles sobem pra.ajudar no ataque todos podem fazer gous se um ajudarem aos todos um ajudando e todos colaborando dentro de campo tudo dará certo e essa união que está faltando dentro de campo no momento que vocês fizerem isso.a coisa vai.mudar pra.melhor.

  • Responder

    O técnico sempre é o lado da corda que arrebenta, não e só no Vasco é em todos time é uma cultura imbecil que alguns dirigentes arruma prá ficar bem com a terceira, e ainda tem uns es técnico fazendo gracinhas p. aparecer (Joel Santana) que quando tava lá , como agora gosta aparecer prá mídia.
    vamos dá um tempo, o Vasco não é o pior nem o melhor.mas por favor deixa esse Pedro Raul no banco bota o horeliano e os garotos talvez não vão perder tantos gols Como o P.Raul

  • Responder

    Só não entra nessa pilha de defender treinador, porque senão deixa de ser o queridinho da torcida , se realmente fosse bom assim teríamos resultados e jogos melhores, é o pior time do campeonato nos números, perde até pra Cuiabá, lembrando que investiu mais de100 milhões

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