Possível alvo do Vasco para 2023, Odair Hellmann descarta prazo para volta ao Brasil
Treinador, constantemente cogitado no Vasco da Gama, tem pendências a resolver no Oriente Médio, onde morou nos últimos anos.
Treinador que teve boas passagens pelo Internacional e pelo Fluminense, Odair Hellmann está desde o final de 2020 vivendo nos Emirados Árabes, onde foi contratado para treinar o Al-Wasl, mas deixou o comando do clube e segue vivendo no país sem a definição de um novo clube para trabalhar. Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, ele revela que recebeu ofertas de clubes brasileiros, mas ainda não planejou seu retorno ao Brasil.
Hellmann conta que fez um planejamento familiar para ir ao Oriente Médio e que a mudança para trabalhar no Brasil não seria uma coisa simples, até pela forma como ele não costuma fazer planos de longo prazo, o que aprendeu com o acidente que sofreu em 2009 quando atuava pelo Brasil de Pelotas.
”Claro que eu tenho aspirações, vontades, mas eu vivo o momento para que eu tire o melhor desse momento. Falar em voltar para o Brasil, claro que um dia eu vou voltar, eu quero voltar, mas hoje eu não sei qual vai ser o próximo passo, se vai ser a continuidade aqui fora, de uma nova oportunidade aqui ou se vai ser realmente uma volta a um clube brasileiro. Então, eu não tenho essa definição ‘eu quero ir amanhã para o Brasil’. Eu sou um profissional do futebol, estou aberto a novas oportunidades e planejamento é viver o momento da melhor forma possível”.
”Tive propostas, tive sondagens, isso muito me honra, pelos trabalhos que eu fiz aí no Fluminense e no Internacional, isso mostra que os trabalhos foram reconhecidos, só que no momento em que essas sondagens e propostas vieram, foi um momento em que eu não podia aceitar por motivos particulares, decisões que eu tomei aqui em relação à minha vida particular. Quando as sondagens vieram, vieram em um momento em que eu não podia dizer sim, tinha planejado outras situações para a minha vida no momento”, completa.
Odair Hellmann explica adaptações devido ao Ramadã e ao calor dos Emirados
Um desafio que Odair Hellmann enfrentou em sua mudança do futebol brasileiro para ir ao Oriente Médio foi a cultural, com um país onde há outro clima, o Ramadã que acontece durante a temporada e reflete na preparação dos jogadores e também o idioma. O treinador diz que uma opção sua foi não utilizar intérprete e estudar o inglês para treinar o Al-Wasl.
”São características diferentes, aqui tem o Ramadã no meio da competição, onde os jogadores não se alimentam em determinado período até praticamente duas horas antes da partida e, como eles estão acostumados, praticamente não se alimentam antes do jogo, então cria uma situação física diferente”.
”Tem a situação do calor, em determinado período do ano é muito calor e exige demais. São circunstâncias locais muito específicas que você precisa buscar adaptação para criar uma performance boa e isso tudo faz com que um profissional cresça também dentro do aspecto profissional. A situação da língua, porque muitos usam de um tradutor. Eu, por exemplo, fiz questão de não ter tradutor, eu fiz questão de aprender a falar inglês”, explica.
Hellmann: Conseguimos grandes duelos contra o Flamengo do Jorge Jesus
Durante a passagem de Jorge Jesus pelo Flamengo, Odair Hellmann foi adversário do português comandando o Internacional e o Fluminense, conseguindo pelo clube carioca levar uma das taças disputadas por aquele time que o torcedor rubro-negro não esquece pela quantidade de vitórias e títulos em um curto período, entre 2019 e 2020. Odair considera que Jesus ajudou a elevar o nível do futebol brasileiro e relembra como preparava os duelos.
”Eu talvez tenha sido o técnico que tenha mais enfrentado o Jorge Jesus em 2019 e 2020 porque eu enfrentei ele pelo Internacional no Campeonato Brasileiro e nas quartas de final da Libertadores, depois enfrentei ele no Campeonato Carioca. Ganhamos a Taça Rio e até na primeira partida da final eu acho que jogamos melhor e não tivemos um resultado melhor porque o Flamengo acabou vencendo aquele jogo e foi campeão”, afirma.
”Mas conseguimos produzir contra aquela grande equipe que o Jorge Jesus montou grandes enfrentamentos, isso fez com que, claro que para mim, pessoalmente, como treinador, a cada jogo contra aquela equipe era a busca de novas situações para gerar enfrentamento. Também gerou aquela expectativa no torcedor que todos os clubes poderiam produzir aquilo que o Flamengo e o Jorge Jesus produziu, nem todos poderiam, porque há uma junção de fatores, mas fez com que todos também buscassem outras situações e formas de atuar”, conclui.
Fonte: Uol
Na minha opinião esse timinho de pereba sem administração a muitos anos e o que depender dessa corja que está aí a tendência e piorar time medíocre em vez de pensar em subir tá especulando coisas timinho de fdpts o ituano Londrina Sport Ponte preta tá jogando muita bola merece subir acorda desgraça