Osório atualiza situação da reforma de São Januário e tratativas com a Prefeitura do Rio
Vice-presidente geral do Vasco da Gama, Carlos Osório voltou a falar em tom otimista da modernização e ampliação de São Januário.
Sonho antigo do Vasco da Gama, a reforma de São Januário parece estar mais próxima do que nunca esteve antes no planejamento recente do Clube. As negociações com a prefeitura estão avançadas e o Cruzmaltino aguarda por um desfecho positivo em breve, sobretudo com o respaldo financeiro da 777, que recentemente adquiriu 70% do futebol vascaíno.
Em entrevista ao canal ”Fanático Vascaíno”, o vice-presidente geral do Gigante, José Carlos Osório, deu mais alguns detalhes de como andam as tratativas para a modernização e ampliação do estádio. Segundo Osório, a intenção do Vasco é praticamente dobrar a capacidade atual, que hoje é de 22 mil, indo para 43 mil lugares. O dirigente, contudo, ressalta, que a Colina Histórica não poder perder sua essência e aspecto de caldeirão.
– Queremos investir na ampliação de 22 mil para 43 mil espectadores no estádio. Mantendo o espírito de São Januário. O projeto inicial é do Sérgio Dias, vascaíno e secretário de urbanismo. O desenho está na mão do Eduardo Paes [prefeito do Rio]. A partir deste projeto, chegaríamos ao entendimento com a prefeitura e aí levaríamos o projeto para a iniciativa privada, afirmou.
Para chegar a esse denominador comum com o Poder Público e se beneficiar com a verba da inciativa privada, o cartola do Vasco esmiuçou o tão falado “potencial construtivo”, termo que tem ganhado as páginas do noticiário Cruzmaltino e gerado algumas dúvidas na torcida.
– O Vasco da gama está discutindo com a prefeitura o projeto de reforma e ampliação de São Januário. Será uma decisão estratégica. O prefeito Eduardo Paes, vascaíno, abriu as portas para a utilização de uma previsão que há na legislação estadual. Potencial construtivo. Isso daria da seguinte maneira: O Vasco da Gama é dono de 80 mil metros quadrados em São Cristovão, que é onde está o complexo de São Januário. Naquela área teríamos o direito de construir, segundo a legislação municipal, porém não vamos construir nenhuma edificação por que temos o estádio de futebol”, disse Osório, que prosseguiu.
– Então, a legislação municipal autorizaria vender este potencial construtivo para alguma outra área da cidade para investidores privados que estivessem interessados neste tipo de acordo em áreas pré-determinadas pela prefeitura do Rio de Janeiro. Estes recursos entrariam no Vasco da Gama carimbados exclusivamente para serem utilizados na reforma de São Januário. Este é o desenho e vai depender de uma apreciação final da prefeitura, mas o Vasco está bem adiantado. O Vasco é dono de São Januário, então pode lançar mão neste projeto”, afirmou Osório.
A princípio, uma das principais alterações que a modernização irá trazer são as demolições dos muros de São Januário. É importante citar que a fachada é tombada e não será alterada. A sugestão é que os muros altos e cinzas, que muitas vezes lembram uma prisão, sejam colocados abaixo e substituídos por uma estrutura mais arejada e que integre o estádio com a comunidade.
No Complexo de São Januário também está prevista a construção do Museu do Vasco. Atualmente o Clube conta com um espaço de vivência e registros históricos instalado na antiga sala de troféus.
O projeto ainda prevê a preservação do Parque Aquático, que não sofrerá nenhuma alteração, e o Colégio Vasco da Gama, que continuará a funcionar no complexo.
Gente na moral,o Vasco pelo tamanho que tem sua torcida não pode ter estádio para 44 mil pessoas,estádio teria que ser de 60 mil pra cima,vamos pensar grande gente,temos torcida pra isso .
Creio que o motivo de ampliar o estádio para capacidade de 43 mil pessoas, se dá também pelo local e o entorno de são Januário se não, com certeza seria ampliada para uma capacidade muito mais..
Esse Osório é um conversa fiada, fala sem explicar nada,so inrrola, parece papo de bêbado