Sem obrigação por parte da 777, reforma de São Januário sai de pauta no Vasco

Mesmo com torcida lotando São Januário nos últimos jogos, modernização do estádio não é assunto atualmente no Vasco da Gama.

Vista aérea de São Januário, a casa do Vasco
Vista aérea de São Januário, a casa do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

As imagens da festa da torcida do Vasco durante e depois da vitória sobre o Bahia, domingo, viralizaram nas redes sociais. Com elas, veio também a velha sensação de que São Januário, com seus 21 mil lugares, é pequeno para comportar os vascaínos em períodos como o atual, de conexão com o time e otimismo em relação ao futuro. Boa parte dessa onda positiva cai na conta da proximidade da criação e venda da Sociedade Anônima de Futebol para a 777 Partners.

O clube espera finalizar todo o processo até o fim de junho, previsão otimista dos dirigentes. No acerto entre as partes, a reforma e ampliação de São Januário não ficou contemplada. O compromisso da 777 Partners com a Colina será o de fazer a manutenção de todo o complexo esportivo, não apenas o estádio de futebol, e o pagamento de aluguel ao clube associativo.

Depois da assinatura do memorando de entendimento entre as partes, no fim de fevereiro, a cúpula da 777 Partners esteve no Rio em março e visitou São Januário. Conheceu o estádio, o museu e o projeto que o clube possui de reforma e ampliação da Colina, elaborado ainda na gestão passada, de Alexandre Campello.

Apesar de declarações na época de um dos sócios-fundadores da 777 Partners, Josh Wander, de que tinha o interesse em ver São Januário reformado, durante o processo de diligência, ainda em andamento, não foi acrescido nenhum compromisso que não tivesse sido acertado anteriormente. As partes podem buscar outras maneiras de a empresa ajudar na reforma de São Januário. Mas os investidores não terão a obrigação contratual de financiar a obra. Diferentemente das intervenções nos centros de treinamento de Jacarepaguá e Duque de Caxias.

Expectativa pela proposta

Vasco e 777 Partners estão na fase final da diligência, processo que antecede a realização da proposta vinculante por parte do grupo americano. Em fevereiro, na assinatura do memorando de entendimento, ficou estabelecido que as partes teriam 90 dias para a realização da diligência. No período, manteriam relação de exclusividade.

Depois de 90 dias, o clube da Colina estará livre para ouvir outras propostas pela SAF que pretende criar e vender. O prazo vai até o próximo sábado. Caso o processo atrase, o cronograma montado pela diretoria do Vasco também vai ser afetado. Inicialmente o Vasco espera apresentar a proposta da 777 e colocá-la para votação do associado em Assembleia Geral Extraordinária até o fim de junho.

Fonte: O Globo

1 comentário
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    Realmente São Januário pelo tamanho da torcida do Vasco e pequeno mesmo,no minino o estádio do Vasco tinha quer ser de 40 mil pra cima,o sentimento não pode parar.

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