Abalado psicologicamente, Vasco agora luta para reagir no Brasileiro

O Vasco da Gama demonstrou um abalo psicológico com sua situação atual e agora tem que lutar para escapar do 4º rebaixamento no Brasileiro.

Ricardo Sá Pinto durante o jogo contra o Defensa y Justicia
Ricardo Sá Pinto durante o jogo contra o Defensa y Justicia (Foto: Staff Images/CONMEBOL)

Técnico irritado na entrevista coletiva, um jovem goleiro chorando após falha e jogadores sendo abordados na porta do centro de treinamento. Não bastassem os resultados frustrantes dentro de campo, o Vasco demonstra um abalo psicológico naquela que agora já se torna uma dramática temporada.

Eliminado da Copa Sul-Americana para o Defensa y Justicia (ARG), dentro de São Januário, três dias depois de sofrer uma acachapante derrota por 4 a 1 para o Ceará, também em casa, pelo Campeonato Brasileiro, o Cruz-maltino precisa agora encontrar forças para reagir na competição nacional, a única que restou pela frente e onde encontra-se em situação delicada, na zona do rebaixamento, ocupando a 17ª colocação. Ou seja, a meta no momento é evitar o que seria o quarto rebaixamento em sua história.

Internamente, o ambiente também não favorece. O clube vive uma guerra política e a eleição para definir quem será o presidente a partir de 2021 segue com batalhas na Justiça, a próxima marcada para o dia 17 de dezembro. Atual mandatário, Alexandre Campello também sofre pressão e é um dos principais alvos dos protestos dos torcedores, inclusive ontem (4), quando foi motivo de uma faixa do lado de fora do estádio o chamando de “pior presidente da história” e “doutor Pinóquio”.

Com gols perdidos e uma atuação para esquecer, o atacante Ribamar também tem sido um dos mais criticados e sua saída foi cobrada em uma pichação no centro de treinamento do clube em Jacarepaguá, na Zona Oeste (RJ).

Capitão da equipe, o zagueiro Leandro Castan admitiu o momento ruim da equipe, mas frisou que não fará “caça às bruxas” publicamente.

“A gente sabe que precisa melhorar muito. Não está tudo bem. Não posso vir aqui e acusar A, B ou C, isso a gente faz no vestiário. Mesmo que perca 500 gols aqui, eu vou defender, a cobrança vai ser lá dentro, não vou fazer show. Vamos fazer de tudo para dar a volta por cima na temporada”, disse à Conmebol TV.

Neste domingo (6), o Vasco tem pela frente um duro o adversário, o Grêmio, em Porto Alegre (RS), que está invicto há nada menos do que 15 jogos.

Fonte: Uol

4 comentários
  • Responder

    Sou a favor da manutenção do Sá Pinto. Não é ele que perde gols. Esse Castan é uma enganação: daqui a pouco a mulher dele vem defende-lo nas redes sociais. Que falha desse bebe-chorão. Era só dar um tapinha e mandar a bola pra escanteio.

  • Responder

    Quem está abalado é nós torcedores… Esses caras tem q ir pra rua, sãos ruins demais!
    Tá horrível! Meu Deus!

  • Responder

    Se o Vasco tivesse dirigentes Vascaínos com aquilo roxo,tinha os pagamentos em dia e poderia exigir empenho ou demitir quem não quer trabalhar,futebol não é trabalho é diversão onde se ganha muito dinheiro,a ganância é tão grande que levanta a inveja de dirigentes e empresários.
    Todo mundo sabe que esses mercenários que vestem a camisa do Vasco, só deveriam receber por vitória,em caso de derrota deveriam pagar ao Vasco pelo prejuízo, é o que acontece nas empresas quando um funcionário comete falhas paga pelo prejuízo.
    O Vasco segue rumo a série B e o mal desempenho já está contaminando o sub 20

  • Responder

    A mudança não pode demorar, técnico não deu resultado tem que mudar. Agora não pode colocar esse auxiliar pq ele não deu jeito nem na base não vai dar no profissional.
    Acho que deveriam trazer o bigode pelo menos para fugir do rebaixamento.

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