Defesa vulnerável e pouca inspiração ofensiva marcam jornada do Vasco na Série B

Equipe do Vasco da Gama mostrou carências no setor defensivo e pouca efetividade quando no ataque, na partida diante do Tombense.

Quintero e Anderson Conceição durante jogo contra o Tombense pela Série B 2022
Quintero e Anderson Conceição durante jogo contra o Tombense pela Série B 2022 (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Raramente se fala tanto na insegurança que a defesa do Vasco passa quanto na dificuldade que o time tem para criar jogadas ofensivas. Thiago Rodrigues mantém o número de gols sofridos a níveis aceitáveis graças a boas atuações na temporada e acaba camuflando um pouco a fragilidade da linha defensiva. Algo que não passou batido na partida contra o Tombense, empate em 1 a 1, em Muriaé.

Além do gol, logo aos cinco minutos, foram inúmeros lances de perigo para o time mineiro, um gol corretamente anulado por milímetros que teria colocado tudo a perder para os vascaínos ainda no primeiro tempo, decorrência de uma falha coletiva.

A culpa não é apenas dos jogadores de defesa. Desde o jogo contra a Ponte Preta que a orientação de Zé Ricardo para os jogadores está mais clara: o treinador quer um time jogando com intensidade, o que significa um avanço das linhas mais ofensivas para dar o combate. Quando o time adversário passa por essa primeira barreira, chega ao ataque no mano a mano com os marcadores vascaínos.

Intensidade foi o que tirou Bruno Nazário e Edimar da equipe titular, inclusive. Intensidade ofensiva, intensidade no primeiro combate. Quando o time está com a bola, ficou visível na partida em Muriaé a tentativa desesperada de acelerar o jogo a todo instante. É a tal da intensidade. Quando encaixada incorretamente, se transforma em afobamento.

O Vasco não constrói jogadas, entre outros motivos, porque está sempre em busca do passe definidor. Então usa e abusa das ligações diretas, visando Raniel. Não cadencia o jogo, quando precisa. Não escolhe a melhor, faz a primeira que aparece pela frente.

Quando se joga assim, como se todo ataque precisasse se converter em chute a gol o mais rapidamente possível, se perde mais a bola. Quando se perde mais a bola, o Vasco sofre mais ataques e escancara suas limitações também quando precisa se defender.

Posse de bola não ganha jogo, mas tê-la um pouco não machuca. Contra o Tombense, o Vasco tomou o primeiro gol logo e mesmo assim, não conseguiu ter uma posse de bola que sinalizasse uma equipe melhor tecnicamente, que passa a dominar o campo adversário quando é vazada primeiro. Fechou a partida com 55%.

Fonte: O Globo

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3 comentários
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    Sou de São Luís do MA, em qualquer cidade q o Vasco jogar é como se estivesse jogando em casa, a torcida é sempre maior que a do adversário, mas ainda assim se comporta como um timinho… Já estamos cansados disso. Deixamos de torcer para os times da nossa cidade pra torcer pra essa porcaria, é vergonhoso levar os nossos filhos pra ver isso..

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    É por isso que não ganha!!! Tem que ter intensidade ofensiva, e não defensiva…. Essa porcaria desse técnico só joga pra se defender, não importa o adversário…

  • Responder

    Estas deficiências são bas que todos nós observamos todos os jogos menos o Salgado e o Zé Ricardo e ele sempre escala os mesmos jogadores todos os jogos.

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